Paz No Mundo“Misericórdia e verdade encontram-se juntas; justiça e paz beijaram-se uma à outra. A verdade brotou de dentro da terra; e justiça olhou para baixo do céu. Sim, o Senhor dará o que é bom; e nossa terra renderá sua produção.”– Salmos 85TUDO É AVALIADO NÃO PELA SUA APARÊNCIA NUM DADO MOMENTO, MAS DE ACORDO COM SUA MEDIDA DE DESENVOLVIMENTO.Tudo na realidade, bom e mau, e até o mais prejudicial no mundo, tem um direito a existir e não deve ser erradicado do mundo e destruído. Nós devemos apenas remendar e o reformar pois qualquer observação do trabalho da Criação é suficiente para nos ensinar sobre a grandeza e perfeição do seu Operador e Criador. Desta forma, nós devemos compreender e ser muito cautelosos quando lançando um defeito em qualquer item da Criação, dizendo que ele é redundante e supérfluo, pois isso seria caluniar sobre seu Operador.É do senso comum que o Criador não completou a Criação quando Ele a criou. E nós podemos ver em cada canto da realidade, no geral e no particular, que se rege pelas regras do desenvolvimento gradual, da ausência até à conclusão do crescimento. Por esta razão, quando o fruto sabe amargo no principio de seu crescimento, não é considerado um defeito no fruto, dado que todos nós sabemos a razão: o fruto não ainda completou seu desenvolvimento.E é assim e cada elemento da realidade: quando certo elemento aparenta mau e prejudicial para nós; é apenas um testemunho-próprio desse elemento; que está ainda na fase de transição – no processo de seu desenvolvimento. Então, nós não podemos decidir que ele é mau e não é sábio para nós lançar um defeito nele.A FRAQUEZA DOS "REFORMADORES DO MUNDO"Esta é a chave para compreender a fraqueza dos reformadores do mundo ao longo das gerações. Eles consideravam o homem como uma máquina que não está a ser operada adequadamente e precisa de remendo, isto é de remover as partes corruptas e substitui-las com boas.E essa é a tendência de todos os reformadores do mundo – de erradicar qualquer prejudicial e mal na espécie humana… e é verdade que se o Criador não se tivesse imposto contra eles, eles certamente teriam por agora purificado o homem inteiramente, deixando apenas o bom e útil.Mas porque o Criador olha meticulosamente sobre todos os elementos na Sua Criação, não deixando ninguém destruir uma única coisa no Seu Domínio mas apenas o reformar e fazê-lo útil e bom, todos os reformadores do supramencionado tipo irão desaparecer da face da terra, e inclinações más não desapareceram. Elas continuam a viver e a contar os graus que elas devem ainda atravessar até que completem seu amadurecimento.Nessa altura, os próprios atributos maus irão tornar-se bons e úteis, como o Criador tinha inicialmente os tinha percepcionado para serem, como o fruto na árvore que se senta e espera e conta os dias e meses que ele deve ainda esperar antes da conclusão do seu amadurecimento, momento em que seu sabor e doçura irão tornar-se evidentes a qualquer pessoa.RECOMPENSADOS – EU O ACELERAREI, NÃO RECOMPENSADOS – A SEU TEMPODevemos saber que a supramencionada lei do desenvolvimento, que está espalhada sobre toda a realidade, está assegurada a voltar todas as acções más para boas e úteis através do poder do Governo do Céu Acima, isto é sem pedir permissão das pessoas que habitam a terra. Contudo, o Criador colocou conhecimento e autoridade nas mãos do homem e permitiu-o a aceitar a supramencionada lei do desenvolvimento sob sua própria autoridade e governo, e deu-lhe a habilidade de acelerar o processo de desenvolvimento como ele deseja, livre e completamente independente das barreiras do tempo.Acontece que existem duas autoridades aqui, agindo na supramencionada conduta de desenvolvimento: uma é a autoridade do Céu, que é segura de tornar qualquer prejudicial e mal em bom e útil, mas que será em devido tempo, à sua própria maneira, de uma maneira hesitante e depois de muito tempo. E então há a autoridade da terra. Quando o "objecto em evolução" é um ser humano, ele sofre tormentos horrendos quando sob a "imprensa do desenvolvimento," uma imprensa que crava o sua maneira impiedosamente.A "autoridade da terra," porém, é compreendida de pessoas que tomaram esta supramencionada lei do desenvolvimento sob seu próprio governo e se podem libertar a elas mesmas inteiramente das correntes do tempo, e que aceleram grandemente o tempo, a conclusão do amadurecimento e correcção do objecto, que é o fim do seu desenvolvimento.Tais são as palavras que nossos sábios disseram (Sanhedrin 98) a completa redenção e completa correcção de Israel. E então eles clarificaram o verso “Eu o Senhor o acelerarei a seu tempo” (Isaías 60:22): Recompensados – Eu o acelerarei, não recompensados – a seu tempo.Então, se Israel são recompensados e tomam a lei do desenvolvimento que seus atributos maus devem atravessar de forma a os inverter em bons, eles irão trazê-la sob seu próprio governo. Por outras palavras, eles irão colocar suas mentes e corações para corrigir todos os atributos maus neles e os tornar em bons por eles mesmos. Então, "Eu o acelerarei," isto é que eles serão completamente libertos das correntes do tempo. E daqui em diante, este fim depende de sua própria vontade, isto é apenas pela grandeza da acção e da atenção. Então, eles aceleram o fim.Mas se eles não são recompensados com desenvolver seus atributos maus sob sua própria autoridade, mas o deixam sob a Autoridade do Céu, eles, também, estão certos de alcançar o fim da sua redenção e o fim da sua correcção. Isto é porque há completa certeza no Governo do Céu, que opera pela lei do desenvolvimento gradual, grau por grau, até que ele torne to o mal e prejudicial em bom e útil, como o fruto na árvore. O fim está garantido, mas a seu tempo, isto é que ele está completamente conectado e dependente de tempo.De acordo com essa lei do desenvolvimento gradual, uma pessoa deve atravessar muitos graus, que tendem a se vir pesadamente e muito lenta e longamente, e se esticar durante um tempo muito longo até que ela alcance o fim. E porque os objectos que estamos a discutir são seres em evolução, vivos e sensíveis, eles também, devem sofrer grande agonia e dores nesses estados de desenvolvimento, dado que a força compulsiva, que existe nesses graus de forma a elevar o homem de um grau inferior a Um Superior, é apenas uma força que empurra da dor e tormento que acumulou no grau inferior e não mais pode ser tolerada. Devido a isso, devemos abandonar esse grau e elevar-nos a Um Superior. É como nossos sábios disseram, "O Criador coloca sobre eles um rei cujas sentenças são tão duras como Hamã, e Israel arrependem-se e se reformam."Desta forma, o fim é certo a vir a Israel pela supramencionada lei do desenvolvimento gradual, e ela é chamada "a seu tempo," isto é atada às correntes do tempo. E o fim assegurado de Israel, ao tomar o desenvolvimento de seus atributos sob tua própria autoridade é chamado, "Eu o acelerarei," isto é completamente independente do tempo.BOM E MAU SÃO AVALIADOS PELAS ACÇÕES DO INDIVIDUO PARA A SOCIEDADEAntes de examinarmos a correcção do mal na espécie humana, devemos primeiro determinar o valor de tais termos abstractos, "bom" e "mau." Quando nós definimos uma acção ou um atributo como bom ou mau, nós devemos clarificar quem esse atributo ou acção beneficia.Para compreender isso, nós devemos cuidadosamente conhecer o valor proporcional entre o individual e o colectivo, entre o individuo e o colectivo em que o individuo vive e de onde nutre, tanto em matéria e em espírito.A realidade mostra-nos que não há direito a existir para um individuo isolado sem um número suficiente de pessoas à sua volta para o servirem e o ajudarem a providenciar para suas necessidades. Então, uma pessoa nasce para levar uma vida social para começar. E todo e cada individuo na sociedade é como uma roldana que está ligada a várias outras roldanas, colocadas numa máquina. E esta roldana singular não tem liberdade de movimento por si e em si mesma, mas continua com o movimento do resto das roldanas numa certa direcção, para qualificar a máquina a executar seu papel geral.E se há alguma avaria na roldana, a avaria não é avaliada em relação à roldana em si mesma, mas de acordo com o seu serviço e papel em respeito à máquina toda.E no nosso assunto, o beneficio de toda e cada pessoa dentro do seu colectivo é avaliado não de acordo com a sua própria bondade, mas de acordo com o seu serviço para o público. E vice-versa, nós apreciamos o atributo do mal em todo e cada individuo apenas de acordo com o mal que uma pessoa inflige sobre o público em geral, e não de acordo com o valor individual de um.Estas coisas são claras como a água tanto da perspectiva da verdade nelas, e da perspectiva do bem nelas. Isto é porque o que é descoberto no colectivo é apenas o que é descoberto no individual. E o beneficio do colectivo é o beneficio de todo e cada individuo: que prejudica o colectivo e recebe a sua quota no beneficio, dado que os indivíduos são uma parte do todo, e o todo não vale de qualquer maneira mais que a soma dos seus indivíduos.Acontece que o colectivo e o individual são um e o mesmo. E o individuo não é magoado devido à sua escravatura ao colectivo, dado que a liberdade do colectivo e a liberdade do individuo são uma e a mesma, também. E como eles partilham o bem, também eles partilham a liberdade.Então, bons atributos e maus atributos, boas acções e más acções são avaliadas apenas de acordo com o beneficio do público.É claro, as palavras acima se aplicam se todos os indivíduos executam seu papel para o público na totalidade e recebem não mais do que eles merecem, e não levam mais que a quota de seus amigos. Mas se uma parte do colectivo não se comporta em conformidade, acontece que não só eles prejudicam o colectivo mas eles são também prejudicados.Nós não devemos discutir além algo que é conhecido a todos, e o supramencionado é apenas para mostrar o inconveniente, o lugar que precisa de correcção, e ele é que todo e cada individuo venha a compreender que o seu próprio beneficio e o beneficio do colectivo são uma e a mesma coisa. Nisso, o mundo virá à sua completa correcção.OS QUATRO ATRIBUTOS, MISERICÓRDIA, VERDADE, JUSTIÇA, E PAZ, NO INDIVIDUAL E NO COLECTIVOAssim que nós saibamos conheçamos bem o desejado atributo da bondade, nós devemos examinar as coisas e os meios à nossa disposição, de forma a acelerar esse deleite e felicidade.Quatro propriedades são providenciadas para esse propósito: misericórdia, verdade, justiça e paz. Esses atributos foram usados por todos os reformadores do mundo até então. É mais correcto dizer que é com estes quatro atributos que o desenvolvimento humano avançou até então através do governo do Céu, num caminho gradual, até que ele trouxe a humanidade ao seu presente estado.Já foi escrito que seria melhor para nós a tomarmos a lei do desenvolvimento sob nossas próprias mãos e governo, pois então nós nos iremos livrar-nos a nós mesmos de qualquer tormento que a história do desenvolvimento tem reservado para nós deste dia em diante. Então, nós devemos escrutinar e examinar essas quatro propriedades de forma a cuidadosamente compreender o que nos foi dado até então e com elas iremos saber que ajuda devemos esperar receber delas no futuro.DIFICULDADES PRÁTICAS EM DETERMINAR A VERDADEQuando nós discutimos bons atributos, em teoria, não há certamente melhor atributo que o atributo da verdade. Isto é porque toda a bondade que definimos acima no relacionamento entre o individual e o colectivo é quando o individuo dá e totalmente desempenha o seu papel para o colectivo, e também leva a sua quota do colectivo justa e honestamente. E tudo isso é apenas a verdade, mas a inconveniência é que na verdade, o colectivo não aceita esta propriedade de todo. Então, a dificuldade prática na supramencionada verdade é provada de si mesma: há certo inconveniente e uma causa aqui que o torna inaceitável para o colectivo. E nós devemos examinar qual é o inconveniente.Quando você examina de perto a supramencionada verdade da perspectiva da sua viabilidade prática, você irá necessariamente achá-la vaga e complicada, e é impossível para o olho humano a examinar. Isto é, a verdade precisa que nós igualemos todos os indivíduos no colectivo, pare receberem sua quota de acordo com seu trabalho, não mais e não menos. E esta é a única base verdadeira, que não pode ser duvidada, pois é certo que qualquer um que deseje desfrutar do trabalho de seu amigo, as suas acções são contra a supramencionada razão e clara verdade.Mas como podemos nós pensar que podemos examinar essa verdade de uma maneira que seja aceitável ao colectivo? Por exemplo, se nós avaliarmos algo de acordo com o trabalho aparente, isto é de acordo com o número de horas, e nós compelimos todo e cada um a trabalhar um número igual de horas, nós não iremos descobrir o atributo da verdade de todo.Além do mais, há aqui uma mentira evidente por duas razões: A primeira é o lado físico e a segunda é o lado mental do trabalhador.Isso é porque por natureza, o poder de trabalhar não é igual com toda e cada pessoa. Uma pessoa na sociedade trabalha numa hora de trabalho, devido a sua fraqueza, muito mais que seu amigo que trabalha duas horas ou mais.E há também uma questão psicológica aqui, pois o que é muito preguiçoso por natureza se esgota a si mesmo numa hora mais que seu amigo em duas horas ou mais. E de acordo com a perspectiva da evidente verdade, nós não devemos compelir uma parte da sociedade a trabalhar mais que a outra parte pelo preenchimento das necessidades de suas vidas. Na verdade, os naturalmente fortes e ágeis na sociedade beneficiam do trabalho dos outros e exploram-os maliciosamente contra o atributo da verdade, pois eles trabalham muito pouco comparados aos fracos e aos preguiçosos na sociedade.E se nós também consideramos a lei natural, "Seguir a maioria," então tal uma verdade que toma o número de horas de aparente trabalho como uma base é completamente inviável, dado que os fracos e os preguiçosos são sempre a vasta maioria na sociedade, e eles não irão permitir à ágil e forte minoria a explorar sua força e trabalho. Então, você vê que a supramencioanda base, que é o trabalho do individuo sobre a condição da evidente verdade, e com ela a maioria na sociedade, é completamente inviável, dado que ela não pode ser examinada e avaliada de qualquer maneira.Então você descobre que o atributo da verdade não tem habilidade prática para organizar o caminho do individuo e o caminho do colectivo de uma maneira absoluta e satisfatória. Também, ela é completamente insuficiente para organizar a vida no fim da correcção do mundo.Além do mais, existem ainda maiores dificuldades aqui porque não há verdade mais clara que a própria natureza. E é natural que todo e cada individuo se sinta a si mesmo no mundo do Criador, como único governante, que todos os trabalhadores foram criados apenas para facilitar e melhorar a sua vida, sem que ele sinta qualquer obrigação ou que se pareça de dar nada em troca.E em simples palavras diremos, que a natureza de toda e cada pessoa é de explorar as vidas de todas as outras pessoas no mundo para seu próprio beneficio. E tudo o que ela dá a outro é apenas por necessidade; e até então há exploração dos outros nisso, mas ela é feita engenhosamente, para que seu amigo não repare nela e conceda voluntariamente.A razão para isso é que a natureza de cada ramo é próxima à sua raiz. E porque a alma do homem se estende do Criador, que é Um e Único, e tudo é Seu, então, também o homem, que se estende D'Ele, sente que todas as pessoas no mundo devem estar sob seu próprio governo e para seu uso próprio. E esta é uma lei inquebrável. A única diferença está nas escolhas nas pessoas: Uma escolhe explorar as pessoas ao alcançar desejos inferiores, e outra ao alcançar governo, enquanto a terceira ao alcançar respeito. Além do mais, se uma o pudesse fazer sem muito esforço, ela concordaria em explorar o mundo com todos os três juntos – riqueza, governo e respeito. Contudo, ele é forçada a escolher conforme de acordo com as suas possibilidades e capacidades.Esta lei pode ser chamada "a lei da singularidade no coração do homem." Nenhuma pessoa escapa a ela, e todo e cada um leva a sua quota nessa lei: o grande de acordo com o seu tamanho, e o pequeno de acordo com o seu tamanho.Então, a lei acima da singularidade na natureza de cada pessoa não é nem condenada ou louvada, pois ela é uma realidade natural e tem um direito a existir como todas as partes da realidade. E não há esperança de a erradicar do mundo ou sequer embaciar a sua forma um pouco, tal como não há esperança de erradicar a espécie humana inteira da face da terra. Desta forma nós não estaremos a mentir de todo se nós disséssemos sobre esta lei que ela é a verdade absoluta.E dado que é indubitavelmente assim, como podemos nós sequer tentar acalmar a mente de alguém ao lhe prometer igualdade com todas as pessoas no colectivo? Pois nada está mais longe da natureza humana que isso, dado que a única inclinação de alguém é de planar mais alto, acima de todo o colectivo.Então nós clarificámos cuidadosamente que não há possibilidade real de trazer condutas boas e alegres à vida do individuo e às vidas do colectivo ao seguir o atributo da verdade de uma maneira que isso acalme a mente de todo e cada individuo, para que ele possa concordar completamente com isso, como deve ser no fim da correcção.NA AUSÊNCIA DA HABILIDADE DE ESTABELECER O ATRIBUTO DA VERDADE, ELES TENTARAM ESTABELECER OS NOBRES ATRIBUTOSAgora voltemos aos remanescentes três atributos: misericórdia, justiça, e paz. Parece que para começar, eles foram criados apenas para serem usados como apoio para o atributo fraco da verdade no nosso mundo. E aqui, a história do desenvolvimento começou a trepar subir os seus lentos e desordeiros graus no seu progresso para organizar as vidas do colectivo.Em teoria, todos concordaram voluntariamente e tomaram-o sob si mesmos a não se desviarem de qualquer maneira da verdade. Mas na verdade, eles conduziram-se a si mesmos completamente opostos à verdade. E desde então, foi o destino da verdade a estar sempre nas mãos dos mais traiçoeiros e nunca nas mãos dos fracos e dos justos, para que eles fossem sequer de alguma forma assistidos pelo atributo da verdade.Quando eles não conseguiram estabelecer o atributo da verdade na vida do colectivo, os explorados e os fracos aumentaram dentro da sociedade e daqui emergiram os atributos da misericórdia e justiça e promulgaram suas acções na conduta da sociedade, pois a existência de toda a sociedade compelia os bem sucedidos entre eles a apoiar os fracos, de forma a não prejudicar a sociedade em geral. Desta forma, eles comportaram-se com eles indulgentemente, isto é misericordiosamente e com caridade.Mas é apenas natural que sob tais condições os fracos e os explorados proliferem, até que hajam suficientes deles para protestarem contra os bem sucedidos e começarem querelas e lutas. E daí emergiu o atributo da "paz" no mundo. Então, todos esses atributos – misericórdia, caridade, e paz – emergiram e nasceram da fraqueza da verdade.Foi isto o que causou a sociedade a se dividir em seitas. Alguns adoptaram os atributos da misericórdia e caridade, dando suas próprias posses a outros, e alguns adoptaram o atributo da verdade, isto é "O que é meu é meu e o que é teu é teu."Em palavras mais simples, nós podemos dividir as duas seitas em "construtores" e "destruidores." Construtores são os que querem construção, o beneficio do colectivo, pelo qual eles estão frequentemente dispostos a dar as suas próprias posses aos outros. Mas os que são naturalmente propensos à destruição e libertinagem estavam mais confortáveis apegando-se ao atributo da verdade, isto é, "O que é meu é meu e o que é teu é teu," para seu próprio ganho, e nunca desistiriam de nada seu pelos outros sem levar em consideração comprometer o bem estar do colectivo, pois por natureza eles são destruidores.ESPERANÇAS PELA PAZAssim que essas condições trouxeram a sociedade uma grande dose de contendas e arriscaram o bem estar da sociedade, os "pacificadores" apareceram na sociedade. Eles assumiram controlo e poder e renovaram a vida social baseados em novas condições, que eles consideravam verdadeiras, que bastasse para a existência pacifica da sociedade.Todavia, a maioria desses pacificadores, que brotaram após cada disputa, naturalmente vêm de entre os destruidores, isto é dos buscadores da verdade, por meio de "O que é meu é meu e o que é teu é teu." Isto é porque eles são os poderosos e corajosos na sociedade, chamados "heróis," pois eles estão sempre dispostos a renunciar às suas próprias vidas e as vidas de todo o colectivo, se o colectivo discordar com a sua visão.Mas os construtores na sociedade, que são os homens da misericórdia e caridade, que se preocupam por suas próprias vidas e pela vida do colectivo, recusam--se a se arriscarem a si mesmos ou ao público de forma a impor a sua opinião sobre o colectivo. Então, eles estão sempre do lado fraco da sociedade, chamado "os fracos de coração" e "os cobardes."É então óbvio que a mão dos bravos promulga e sempre estará no topo, e é natural que os pacificadores venham de entre os destruidores e não dos construtores.Então nós vemos agora que a esperança de paz, pela qual a nossa geração tanto anseia, é fútil tanto da perspectiva do sujeito e da perspectiva do predicado.Pois os sujeitos, que são os pacificadores do nosso tempo e em qualquer geração, isto é os que têm o poder de fazer faz no mundo, são para sempre feitos da substância humana a que nós chamamos "destruidores," pois eles são buscadores da verdade, isto é de estabelecer o mundo sobre o atributo de "O que é meu é meu e o que é teu é teu."É natural que essas pessoas defendam as suas opiniões firmemente, ao ponto de arriscarem as suas próprias vidas e a vida do colectivo inteiro. E isso é que lhes dá o poder de sempre prevalecerem sobre a substância humana chamada, "construtores," os buscadores da misericórdia e caridade, que estão dispostos a desistir do seu próprio pelo bem dos outros, de forma a salvar o mundo, pois eles são os fracos de coração e os cobardes.Acontece que buscar a verdade e a destruição do mundo são uma e a mesma, e o desejo de misericórdia e a construção do mundo são uma e a mesma, também. Desta forma, nós não devemos esperar dos destruidores que estabeleçam a paz.E é desesperante esperar pela paz do predicado, isto é pelas condições da paz em si mesma. Isto é assim pois as condições adequadas para o bem estar do individuo e o bem estar do colectivo, de acordo com o critério da verdade que os pacificadores tanto desejam, ainda não foram estabelecidas. E é um dever que haja sempre uma grande minoria na sociedade que estão insatisfeitos pelas condições oferecidas a eles, como mostrámos a fraqueza da verdade acima. Esta minoria irá desta forma sempre permanecer um combustível pronto e disposto para as novas pessoas briguentas e os pacificadores que se seguirão sempre.O BEM ESTAR DE UM CERTO COLECTIVO E O BEM ESTAR DO MUNDO INTEIRONão fique surpreso se eu misturar juntos o bem estar de um colectivo particular com o bem estar do mundo inteiro, pois certamente, nós já chegámos a tal grau que o mundo é considerado um colectivo e uma sociedade. Isto é, porque cada pessoa no mundo extrai para a sua medula da vida e sua vivacidade de todas as pessoas no mundo, ela é coagida a servir e cuidar pelo bem estar do mundo inteiro.Nós já provámos acima que a subordinação total do individuo ao colectivo é como uma pequena roldana numa máquina. Ele extrai a sua vida e sua felicidade desse colectivo, e desta forma o bem estar do colectivo e seu próprio bem estar são um e o mesmo, e vice versa. Desta forma, à medida que uma pessoa é escravizada a si mesma, ela torna-se necessariamente escravizada ao colectivo, como nós falamos longamente acima.E qual é a medida desse colectivo? Isso é determinado pelo perímetro da extracção do individuo deles. Por exemplo, em tempos históricos, esse perímetro era apenas o perímetro de uma família, isto é o individuo precisava de ajuda apenas de seus próprios membros familiares. Nessa altura, ele tinha de ser subordinado apenas à sua própria família.Tempos mais tarde, as famílias reuniram-se em cidades e países, e o individuo tornou-se escravizado à sua cidade. Mais tarde, quando as cidades e países se juntaram em estados, o individuo era apoiado por todos os seus conterrâneos e pela felicidade da sua vida. Então, ele tornou-se escravizado a todas as pessoas no país. Desta forma, na nossa geração, em que cada pessoa é ajudada para sua felicidade por todos os países no mundo, é necessário que a essa medida, o individuo se torne escravizado ao mundo inteiro, como uma roldana numa máquina.Desta forma, a possibilidade de fazer boas, felizes e pacificas condutas num estado é inconcebível quando não assim é em todos os países do mundo, e vice versa. No nosso tempo, os países estão ligados em satisfação de suas necessidades da vida, como indivíduos estavam nas suas famílias em tempos anteriores. Desta forma, nós não podemos mais falar ou lidar com apenas condutas que prometam o bem estar de um país ou de uma nação, mas apenas com o bem estar do mundo inteiro pois o beneficio ou mal de toda e cada pessoa no mundo depende e é medido pelo beneficio de todas as pessoas no mundo inteiro.E embora isto seja, na verdade, sabido e sentido, ainda assim as pessoas no mundo ainda não o perceberam adequadamente. E porquê? Porque tal é a conduta do desenvolvimento na natureza, que a acção vem antes da compreensão, e apenas as acções provarão e empurrarão a humanidade para a frente.NA VIDA PRÁTICA, OS QUATRO ATRIBUTOS CONTRADIZEM-SE UNS AOS OUTROSSe as dificuldades práticas acima, que nos perturbam pessoas desesperadas no nosso caminho, não são suficientes, temos em adição uma mistura adicional e grande batalha das predisposições psicológicas, isto é os próprios atributos dentro de todo e cada um de nós individualmente, que são únicos e contraditórios um ao outro. Pois os quatro atributos acima, misericórdia, verdade, justiça, e paz, que foram divididos na natureza das pessoas, seja pelo desenvolvimento ou por retroceder, são em si mesmos contraditórios uns aos outros. Se nós tomarmos, por exemplo, o atributo da misericórdia na sua forma abstracta, iremos descobrir que o seu governo contradiz todos os outros atributos, isto é que pelas leis do governo da misericórdia não há lugar para a aparição dos outros atributos no nosso mundo.Qual é o atributo da misericórdia? Nossos sábios definiram-o, "O que é meu é teu e o que é teu é teu" – Hasid [1]. E se todas as pessoas no mundo se fossem a comportar por esta qualidade, isso cancelaria toda a glória do atributo da verdade e julgamento, pois se todo e cada um fosse naturalmente disposto a dar tudo o que ele tinha aos outros, e levar nada de outro, então todo o interesse em mentir a um outro desapareceria. Também, seria irrelevante discutir a qualidade da verdade, dado que a verdade e falsidade são relativas uma à outra. Se não houvesse falsidade no mundo, não haveria conceito de verdade. Desnecessário será dizer, todos os outros atributos, que vieram apenas para fortalecer o atributo da verdade devido a sua fraqueza, seriam cancelados.Verdade é definida nas palavras: "O que é meu é meu, e o que é teu é teu." Isso contradiz o atributo da misericórdia e não pode de todo o tolerar, dado que na verdade é injusto trabalhar e se esforçar por outro, porque além de falhar ao seu amigo e o acostumar a ele a explorar os outros, a verdade dita que cada pessoa deve tesourar seus próprios bens para um tempo de necessidade, para que ele não tenha de ser um fardo sobre seus similares.Além do mais, não há uma pessoa sem familiares e herdeiros que, na verdade, devem vir antes dos outros, pois assim a natureza dita que o que dá a sua propriedade a outros mente a seus parentes e herdeiros naturais ao não lhes deixar nada.E a paz também contradiz a justiça pois para fazer paz no público, devem haver condições que por contentamento prometam aos ágeis e aos espertos, que investem a sua energia e sabedoria, a se tornarem ricos, e os que são negligentes e ingénuos, a se serem pobres. Então, o que é mais enérgico leva a sua quota e a quota do seu amigo negligente e ingénuo de meramente providenciar a sua vivacidade necessária. então, eles permanecem completamente nus e destituídos em muitas maneiras.É certamente injusto punir o negligente e o ingénuo tão rigidamente por nenhum mal, pois qual é o seu pecado e qual é o crime dessas pessoas desgraçadas, se a Providência não lhes garantiu agilidade e perspicácia que eles fossem punidos com tormentos mais rígidos que a morte?Desta forma, não há qualquer justiça ou que se pareça nas condições da paz. Paz contradiz justiça e justiça contradiz paz, pois se ordenarmos a divisão da propriedade justamente, isto é de dar aos negligentes e ingénuos uma porção substancial da quota que os ágeis e enérgicos têm, então estas pessoas poderosas e iniciantes não teriam certamente repouso até que eles destronassem o governo que escraviza os grandes, os enérgicos, e os explora em favor dos fracos. Desta forma não há esperança para a paz no colectivo. Então, justiça contradiz paz.O ATRIBUTO DA SINGULARIDADE NO EGOÍSMO AFECTA RUÍNA E DESTRUIÇÃOEntão você vê como nossos atributos colidem e lutam um com o outro; e não apenas entre seitas, mas dentro de cada pessoa, os quatro atributos dominam-a todos de uma vez ou um de cada vez e lutam dentro dela até que seja impossível para o senso comum os organizar e os trazer a completo consentimento.A verdade é que a raiz de toda esta desordem dentro de nós é não mais que o supramencionado atributo da singularidade, que existe dentro de cada um de nós, seja mais ou menos.E embora tenhamos clarificado que ele vem de uma razão sublime, que este atributo se estende até nós directamente do Criador, que é singular no mundo e a Raiz de todas as criações, ainda assim, a partir da sensação da singularidade, quando ela se senta dentro do nosso limitado egoísmo, ela afecta ruína e destruição até que ela se torne a fonte de todas as ruínas que foram e hão-de ser no mundo.E certamente, não há uma única pessoa no mundo que seja livre dela, e todas as diferenças são apenas na maneira pela qual ela é usada – para os desejos do coração, para governar, ou por honra – e isto é o que separa as pessoas umas das outras.Mas o lado igual em todas as pessoas do mundo é que cada um de nós está está sempre pronto para abusar e explorar todas as pessoas para seu próprio beneficio privado com todos os meios possíveis, sem tomar em consideração que ele se vai construir a si mesmo sobre a ruína do seu amigo. E é inconsequente que permissão cada um de nós dá a si mesmo, de acordo com a sua direcção escolhida, dado que o desejo é a raiz da mente e não a mente a raiz do desejo. Na verdade, quanto maior e mais marcante a pessoa, precisamente assim é o seu atributo de singularidade maior e marcante.USANDO A NATUREZA DA SINGULARIDADE COMO UM SUJEITO DA EVOLUÇÃO NO COLECTIVO E NO INDIVIDUOAgora iremos penetrar no entendimento de condições directas que serão finalmente aceites pela humanidade no tempo da aparição da paz mundial, e aprender como as suas condições são boas para trazer uma vida de felicidade ao individuo e ao colectivo, e à predisposição na humanidade em quererem finalmente se carregarem a si mesmos com essas condições especiais.Voltemos à questão da singularidade no coração de cada pessoa, que se encontra para engulir o mundo inteiro para seu próprio prazer. A sua raiz estende-se directamente do Único para todas as pessoas, que são Seus ramos. Aqui há uma pergunta que exige uma resposta: "Como pode ser que tal corrupta forma venha a aparecer em nós para se tornar o pai de todo o mal e ruína no mundo, e como da Fonte cada construção estende a fonte de cada destruição?" Nós não podemos deixar tal pergunta por responder.Certamente, aqui existem dois lados da moeda da supramencionada singularidade. Se nós a examinarmos do seu lado de cima, do lado da sua equivalência com o Único, ela funciona apenas na forma de doação sob os outros, pois o Criador é todo doação e não tem nada na forma da recepção, pois a Ele não lhe falta nada e não precisa de receber nada das criaturas que Ele criou. Desta forma, a singularidade que se estende a nós D'Ele deve também agir nas formas de doação aos outros, e de não recebermos nada para nós mesmos.No outro lado dessa moeda, isto é como isso funciona na verdade em nós, nós descobrimos que opera na direcção completamente oposta, pois ela opera apenas em formas de recepção para si mesmo, tal como o desejo de ser o único homem grande e rico no mundo inteiro. Então, os mencionados dois lados estão tão longe um do outro como o Este do Oeste.Isso dá-nos a solução à nossa pergunta: "Como é possível que dentro da mesma singularidade, que deriva e vem até nós de Ele que é Único no mundo, que que é a Fonte de cada construção, nos serve como a fonte de cada destruição?" Isto tem de vir até nós pois nós usamos essa ferramenta preciosa na direcção oposta, que é auto-recepção. E eu não estou a dizer que a singularidade em nós nunca agirá em nós numa forma de dar, pois você não pode negar que entre nós existem estão pessoas cuja singularidade opera nelas na forma de doação sobre os outros, também, tais são os que gastam todo o seu dinheiro pelo bem comum, e os que dedicam todos os seus esforços ao bem comum, etc.Mas esses dois lados da moeda que eu descrevi falam apenas dos dois pontos do desenvolvimento da Criação, que trás tudo à conclusão, começando na ausência, e gradualmente subindo os graus do desenvolvimento, de um grau para o próximo mais para o Alto, e de lá para o ainda mais Alto, até que chegue até ao cimo, que é a predestinada medida de perfeição. E lá permanecerá para sempre.A ordem do desenvolvimento desses dois pontos é, A) o ponto de partida, o ponto mais baixo, que está próximo à completa ausência. Que é descrita como o segundo lado da moeda. B) O cimo, em que tudo repousa e existe para sempre. E que é descrito no primeiro lado da moeda.Mas esta era em que nós estamos já se desenvolveu a uma grande medida e já subiu muitos graus. Ela já se elevou acima da sua fase mais baixa, que é o supramencionado segundo lado, e chegou significativamente mais perto do primeiro lado.Desta forma, existem já pessoas entre nós que usam a sua singularidade em formas de doação sobre os outros. Mas eles são ainda poucos, e nós estamos ainda no meio do caminho do desenvolvimento. Quando chegamos ao Mais Alto ponto dos graus, todos nós iremos estar a usar a nossa singularidade apenas numa forma de doação sob os outros, e não haverá nunca qualquer caso de uma pessoa a usar numa forma de auto-recepção.Por essas palavras, nós encontramos a oportunidade de examinar as condições da vida na última geração – o tempo da paz mundial, quando a humanidade alcançar o nível de doação sob os outros, e não de todo na forma de recepção para si mesma. E é bom copiar aqui supramencionada forma de vida para que ela nos sirva como lição e como um modelo exemplar para estabelecermos nossas mentes sob o diluvio das ondas das nossas vidas. Talvez valha a pena e possível na nossa geração, também, experimentar assemelhar esta mencionada forma de vida.A CONDIÇÃO DA VIDA NA ÚLTIMA GERAÇÃOPrimeiro, todos devem cuidadosamente compreender e explicar ao seu meio ambiente que o bem estar da sociedade, que é o bem estar do estado e o bem estar do mundo, são completamente interdependentes. Enquanto as leis da sociedade não forem satisfatórias a todo e cada individuo nesse estado, e deixarem uma minoria que está insatisfeita com o governo do estado, esta minoria conspira sob o governo do estado e procura derrubá-lo.E se o seu poder não é suficiente para combater o governo do estado cara a cara, ele irá querer derrubá-lo indirectamente, tal como incitar países uns contra os outros e trazê-los à guerra, pois é natural que em tempo de guerra hajam muitas mais pessoas insatisfeitas com as quais eles tenham a esperança de alcançar a massa critica para derrubar o governo do estado e estabelecer uma nova liderança que lhes seja conveniente a eles. Então, paz do individuo é uma causa directa para a paz do estado.Além do mais, se nós tomarmos em consideração que essa parte no estado cuja manufactura é a guerra, que o estado sempre tem, e toda a sua esperança de sucesso, tais como os estudiosos da guerra e os que vivem ao fornecer a munição, que tanto quanto a qualidade social está envolvida, são sempre uma minoria muito significativa, e se nós lhes adicionarmos a minoria insatisfeita das presentes regras, em qualquer momento dado você terá uma quantia vasta de pessoas que anseiam guerra e derramamento de sangue.Então, paz do mundo e paz do estado são interdependentes. Consequentemente, nós encontramos necessariamente que até essa parte do estado que está presentemente satisfeita com a sua vida, que são os ágeis e os espertos, ainda têm muito sobre que se preocuparem pela segurança de suas vidas, devido às tensões com os que lutam derrubá-los. e se eles compreendessem o valor da paz, eles ficariam felizes em adoptar a conduta de viver da ultima geração, pois "tudo o que um homem tem lhe será dado para sua vida."DOR VS. PRAZER EM AUTO-RECEPÇÃO.Então, quando nós examinamos e cuidadosamente percebemos o plano acima, iremos ver que toda a dificuldade reside em mudar a nossa natureza de um desejo de receber para nós mesmos, para um desejo de doar sobre os outros, dado que essas duas coisas se negam uma à outra. À primeira vista, o plano parece imaginário, como algo que está acima da natureza humana. Mas quando mergulhamos profundamente nisso, iremos descobrir que a contradição da recepção para si mesmo até a doação sobre os outros é nada mais que uma questão psicológica, pois na verdade nós damos sobre os outros sem nos beneficiarmos a nós mesmos. Isto é assim porque embora a auto-recepção se manifeste a si mesma em nós de várias maneiras, tais como propriedade, posses para o prazer do coração, o olho, a paladar, etc., todas estas são definidas por um nome, "prazer." Então, a própria essência da recepção para si mesmo que uma pessoa deseja é nada a mais a não ser o desejo por prazer.E agora, imagine que se nós fossemos a coleccionar todos os prazeres que uma pessoa sente durante os seus setenta anos de vida e o colocássemos de um lado, e coleccionássemos toda a dor e tristeza que uma pessoa sente do outro lado, iríamos ver o resultado, nós preferiríamos nunca ter nascido de todo. E se isto assim é, então o que recebe ela durante a sua vida? Se nós assumirmos que alguém obtém vinte por cento de prazer durante o seu tempo de vida e oitenta por cento de dor, então se nós os colocarmos um ao contrário do outro, ainda sobrariam seis por cento de sofrimento não atribuídos.Mas este é tudo um calculo privado, como quando alguém trabalha para si mesmo. Mas num calculo global, o individuo produz mais do que ele leva para seu próprio prazer e sustento. Então, se a direcção fosse a mudar de auto-recepção para dar, o individuo iria desfrutar de todo o produto que ele produz sem muita dor.[1] Nota de Tradutor: Hasid significa aquele com a qualidade de Hesed (misericórdia).
quarta-feira, 24 de março de 2010
A Sabedoria da Kabbalah ("recepção" em hebraico) nos ensina a receber e compreender como percebemos a realidade ao nosso redor. Para entendermos quem somos, primeiro precisamos entender como percebemos o mundo que nos rodeia.
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