Basicamente, há dois estados em cada canção. Um é o estado do Kli, da alma sobre a qual o homem trabalhou, corrigiu e então alcançou o deleite e excitação e agora ele canta a partir deste deleite.
É por isso que em Tzadik ke Tamar Ifrach há uma sensação do estado anteriro quando a pessoa carecia de preenchimento e buscava e que ela alcançou o estado no qual ela sabe que é assim que é suposto ser, pois um homem justo eventualmente chega a justificar o inteiro processo pelo qual ele passou.
Portanto, o extase que vem de estar na mais externa contrariedade de se sentir a si mesmo muito distante do Criador e agora entrar no palácio do Rei, no Mundo Superior, irrompe no seu presente estado na forma de uma melodia, de dentro da sensação que o preenche.
Esta sensação engloba dois estados opostos: seu anterior estado e mais distante que parece desesperadamente longínquo do Superior e o presente estado em que ele alcançou adesão com Ele.
Em essência, esta canção é especial pois aquilo pelo qual a pessoa está grata não é pelo seu estado. Em vez disso, ela está grata por ser capaz de ser justa, ou seja por ser capaz de justificar o Criador em tudo aquilo que lhe aconteceu no seu caminho. Agora ela vê a causalidade e a necessidade urgente de todos os estados pelos quais havia passado. Ela entende que todos eles foram ordenados para ela do alto para que ela possa alcançar este estado elevado.