A correcção das linhas. A linha direita é o branco de Aba [pai]. Através da aparição da luz de Chochmá [sabedoria] nas 320 centelhas, a Malchut de cada Mélech [rei] desce de volta para seu lugar uma vez que há uma Tzimtzum [restrição] sobre a Aviut [densidade] e quando a Aviut é incompatível, ela deve descer. Podemos interpretar isso pela luz de Chochmá baixar a Aviut, ou seja que a pessoa sente que não há nada mais baixo que trabalhar para si mesmo, mas ainda assim ela é impotente para trabalhar pelo bem dos outros, ou seja para doar, é por isso que precisamos de uma linha esquerda, que é considerada "o vermelho de Ima [mãe].”
Assim, o núcleo das Sefirot se propaga da linha direita, como uma pessoa que tem cinco sentidos, visão, audição, olfacto, fala e tacto, mas para que eles sejam activados, nós precisamos de um objectivo.
Por esta razão, quando o branco do Aba chega, ele vê que não é vantajoso com a "visão, audição, olfacto e fala" para seu próprio bem. Portanto, ele fica ocioso e parece adormecido, como se seus sentidos estivessem inactivos porque eles não têm combustível. Mas para trabalhar com os sentidos em prol de doar, ele ainda não alcançou este conhecimento, que é também um objectivo.
Em prol de obter o poder de doar, ele deve receber da linha esquerda, chamada "vermelho de Ima," que é Malchut que é adoçada com Biná, ous eja que sua vontade de receber vai concordar com o trabalho de doação, que é a qualidade de Biná.
Posteriormente, quando ele já tem o combustível da doação, quando ele faz um Zivug [acoplamento] sobre esta qualidade, ou seja quando ele realiza acções com esta qualidade, o versículo, "Eu te abençoarei em tudo aquilo que fizeres" se torna realidade. Ou seja, a luz superior se torna unificada sobre esta qualidade e isto é chamado "a linha média," quando a luz está sobre a unificação das duas linhas, direita e esquerda e isto é já plenitude.