“Contra tua vontade tu nasces; contra tua vontade viverás e contra tua vontade morrerás.”
Nascer é como no versículo, "Um prosélito que se converteu é como uma criança recém nascida." Ou seja, cada vez que readquirimos a qualidade da fé, isso é considerado "um novo nascimento." E a recepção da qualidade da "mente" é acima da razão.
Uma vez que o corpo não consegue fazer coisa alguma que seja contra a razão, ele deve aceitar a qualidade da "mente" contra sua vontade, ou seja que o corpo não concorda. Mas se o trabalho da pessoa for numa conduta de recepção e conhecimento, o corpo vai obedecer a qualquer ordem.
Esse é o significado de "Contra tua vontade tu nasces," que o nascimento em Kedushá [santidade] é somente contra a vontade da pessoa, até que ela seja recompensada com "a aproximará [também sacrificará] à Sua vontade,” como disseram nossos sábios, "Ele é forçado até que diga, 'Eu quero'" (Kidushin 50a).
Aceitando a fé, somos recompensados com uma vida de Kedushá através da Torá e trabalho e a vitalidade que ele recebe deve também ser contra sua vontade. Ou seja, que ele não quer receber o prazer, mas porque o Criador o quer deleitar, ele deve receber e não por causa do seu próprio desejo.
"E contra tua vontade morrerás" quando você se engaja em questões corporais, estas acções são somente em auto-recepção, chamada "morte." Isso deve ser "contra sua vontade," ou seja que ele teria mais prazer se não tivesse de fazer todas as coisas corporais.
Isso é como disse Baal HaSulam, isto é como a pessoa que sofre de sarna [doença] e se coça. Embora isso lhe dê prazer, ela ficaria mais feliz se não tivesse sarna e não tivesse de se coçar e ter prazer.