Nós devemos discernir duas coisas: Em Yeniká [amamentação], a criança não pode mamar sem o consentimento daquele que amamenta. Por outras palavras, aquele que amamenta deve concordar levá-lo a cabo. Isto não é como comer, onde a comida já está preparada mas ele a deve obter. Inversamente, com amamentação, o inferior suscita seus alimentos.
Se o superior tem de assistir ao inferior a mamar, isto é considerado uma carência no inferior. Embora o inferior deva suscitar sua comida, ele certamente precisa do consentimento do superior. Inversamente, contra sua vontade, este não é o caso em relação a Yeniká.
Mas com comida que já tenha sido preparada, é possível para a criança recebê-la sem a consciência do dador, ou até o consentimento do dador. Isto não é como a amamentação, onde é impossível mamar sem a consciência do dador. Em vez disso, toda esta amamentação é junto com o dador. Quando sua comida é sem o dador junto com ela, ela não é mais considerada comida.
Em Yeniká, nós devemos discernir o seguinte:
1) A abundância sempre vem junto com o dador. Se o dador não se encontrar na hora da recepção ad abundância, isso não é considerado Yeniká, pois uma criança não pode mamar a mãe. Mas quanto ao resto das comidas, é possível recebê-las até quando o dono da comida não está perto da comida.
2) Embora os nutrientes estejam no leite da mãe, a suscitação vem junto com a recepção da abundância. Isto significa que se o leite sair da mãe sem que o bebé receba o leite, isso não é mais considerado amamentação. Em vez disso, é especificamente quando o leite é revelado no exterior, junto com a sucção da criança.
3) A abundância não derrama num fluxo, mas goteja, ou seja com quebras, então cada vez que o bebé quer mamar, ele deve extrair uma vez mais, dado que o leite não derrama da mãe num fluxo mas ele goteja. Por outras palavras, o leite é extraído quando há um desejo da parte da criança, mas o leite pára e o recém-nascido deve começar de novo cada vez.