25 de Shevat, Tav-Shin-Chaf-Vav, 16 de Fevereiro, 1966
“Raba Bar Rav Yitzhak disse para Rav Yehuda, ‘Há idolatria no nosso lugar e quando quer que o mundo esteja em necessidade de chuva, eles lhes aparecem num sonho, lhes dizendo, ‘Mata-me um homem e eu enviarei chuva.’’ Eles mataram um homem por ela e ela enviou chuva.
“Ele respondeu, ‘Agora se eu estivesse morto, ninguém te diria as palavras que Rav falou, por que está escrito ‘que o Senhor teu Deus tem Chalak [dividido/suavizado] a todas as nações,” ou seja que Ele Chechelik[suavizou] suas palavras para as banir do mundo. Isto é como Rish Lakish disse, ‘Por que está escrito, ‘Se Ele desprezar os desprezadores e der graça aos humildes,’ aquele que vem para corromper, lhe é aberto para ele; Aquele que vem para se purificar é ajudado’?” (Avodá Zára 55a).
Para entender o supracitado, devemos interpretar que idolatria significa aquele que não serve ao Criador senão a si mesmo. Isto é considerado realizar idolatria.
Idolatria, significa a ideia de que não é vantajoso trabalhar senão pelo próprio bem da pessoa, existindo no nosso lugar. É por isso que ele diz, “Há idolatria no nosso lugar e quando quer que o mundo esteja necessitado de chuva,” ou seja quando as pessoas precisam de desfrutar de suas vidas, elas se engajam na Torá e Mitsvot [mandamentos], que as faz se absterem de vários prazeres.
“Eles lhes apareceram num sonho,” ou seja que este espírito, chamado “vontade de receber para si mesmo,” lhes aparece quando estão a sonhar, ou seja durante a queda, quando quando somente um “bolso de vida” resta da sua espiritualidade, como está escrito, “Nós éramos como sonhadores.” Nessa altura, esse espírito, que é a idolatria, tem força e ele lhes diz, “Mata-me um homem e eu enviarei chuva.”