“O todo é alimentado pelo meu filho Hanina e Hanina meu filho fica saciado com 102 alfarrobas [comida de pobre] de uma noite de Shabat [Sabate] para outra.”
No trabalho, devemos interpretar que aquele que trilha o caminho do Criador, durante a obra, que é chamada “dias de semana”, como “Aquele que não trabalhou na noite de Shabat,” é suficiente que ele sinta o sabor das alfarrobas. Ele vai repousar do seu trabalho.. E ainda assim, através do seu trabalho, quando ele não sente sabor no trabalho, ele só quer o discernimento das alfarrobas.
É sabido que se “Tu trabalhaste mas não achaste, não creias” (Meguilá 6b). Nessa altura, ele quer que através do seu trabalho e labuta, abundância e bênção sejam propagadas para o mundo inteiro, ou seja que toda a vitalidade e realizações da luz da Torá alcancem o mundo inteiro.
Este é o sentido de, “O todo é alimentado pelo meu filho Hanina” (Taanit 24b). Por que é que ele faz isso? É porque ele tem a graciosidade de Kedushá [santidade], segundo a qual ele recebeu o nome Hanina, da palavra Hen [graciosidade]. Ao mesmo tempo, ele é recompensado com a qualidade do Shabat. Portanto, aquele que não trabalhou na véspera do Shabat, que comerá ele no Shabat?
Podemos questionar, se Hanina propagou a luz da Torá para o mundo inteiro, por que não percepcionam eles a luz do prazer e somente Hanina foi recompensado com a qualidade do Shabat? Isso é porque eles não têm os Kelim [vasos] para receber, pois o trabalho é a correcção, a fabricação dos Kelim nos quais as luzes são derramadas.
Foi dito sobre isto (Avodá Zara 3a), “Aquele que não trabalhou na véspera do Shabat, que comerá ele no Shabat?” Embora Hanina tenha propagado a luz do Shabat para o mundo inteiro, eles não tinham os Kelim nos quais receber. Ainda assim, os servos do próprio Criador devem percorrer o caminho de não receber coisa alguma e isto é chamado “alfarrobas.”