Nós vemos que uma pessoa não precisa de escrever uma carta que ela quer escrever para seu amigo sozinha, seja isso para o deixar saber de algo para lhe pedir alguma coisa. É suficiente se a pessoa assinar a carta para que seja considerado que ela é verdadeira e que ela é o remetente.
É semelhante o contrário: Se uma pessoa escreve a carta sozinha mas outra pessoa assinou a sua carta, essa letra não é evidência de que a carta seja verdadeira, embora ele reconheça a letra do seu amigo.
No trabalho do Criador, escrever significa preto no branco. Significa isto que aquilo que a pessoa faz em Torá e Mitsvot [mandamentos] significa que ela a grava no seu coração, ou seja que as boas acções que ela pratica são anotadas.
Nós queremos que a escrita seja para o melhor, ou seja boas acções. Também, a inscrição é a intenção que testemunha pela própria letra, ou seja que a direcção testemunha esses Mitsvot que ele observa, se sua intenção na observação dos Mitsvot é pelo bem do Criador ou não.
Sucede-se que a escrita, ou seja os Mitsvot e boas acções, é chamada "boa escrita," nomeadamente que poderia ser o oposto, que ele pratica más acções. Sucede-se que primeiro devem haver boas acções, que são a observação de Torá e Mitsvot em absoluta simplicidade.
Posteriormente vem a questão da intenção, chamada "direccionar" que tudo seja pelo bem do Criador, pois sem atenção, a pessoa não sabe por quem e por que propósito ela observa Torá e Mitsvot. É possível que sua direcção inteira não seja pelo bem do Criador. É por isso que dizemos "Boa escrita e inscrição," ou seja que deve haver uma acção, chamada "corpo" e depois uma intenção, chamada "alma."