Rosh Hashaná, 16 de Setembro, 1958
Há o inanimado de Kedusha [santidade] e há vegetativo, etc. O "inanimado" é considerado todas essas coisas que a pessoa recebe pela educação. "Vegetativo" significa aquilo que a pessoa assume sobre si, coisas que ela não adquiriu através da sua educação.
A diferença é que não há criticismo ou semelhante sobre todas as coisas que o homem assume sobre si pela educação. Além do mais, podem haver dois opostos no mesmo portador, uma vez que não há criticismo. Mas quando a pessoa assume sobre si coisas que ela não recebeu da educação, sobre essas há criticismo e ela não consegue receber dois opostos no mesmo portador.
A razão é que em toda a coisa nova que ela vai fazer, a pergunta é, "Por que vou fazê-lo? Quem me obriga e qual é o benefício que vou obter com isso?" Também, "Para o benefício de quem faço isso?" Somente pelo intelecto que a obriga a trabalhar consegue ela fazê-lo. Inversamente, ela se acomoda com aquilo que recebeu através da educação.
Mas depois, quando ela recebe coisas novas, ela precisa de fé. E o inverso, somente então é a fé pertinente, uma vez que ela já tem criticismo, há sempre contradições e ela não consegue receber coisa alguma senão através do poder da fé.
Isto assim não é na conduta da educação, quando ela não tem criticismo. Nessa altura, ela não tem assim tanta necessidade da fé, uma vez que ela está habituada a fazer todas essas coisas por hábito.