"Quem é o mais poderoso dos poderosos? Aquele que faz do seu inimigo seu amigo” (Avot de Rabi Natan, Capítulo 23).
Na ética, devemos interpretar que "poderoso" é "aquele que conquista sua inclinação” (Avot, Capítulo 4). Ou seja, ele trabalha com a inclinação do bem e subjuga a inclinação do mal.
O mais poderoso dos poderosos é aquele que trabalha também com a inclinação do mal, como disseram nossos sábios, "Com todo teu coração - com ambas tuas inclinações" (Berachot 54), onde a inclinação do mal, também, serve ao Criador. Sucede-se que ele faz do seu inimigo, a inclinação do mal, seu amigo. E uma vez que a inclinação do mal, também serve ao Criador, sucede-se que aqui ele tem mais trabalho, pelo qual ele é chamado "o mais poderoso dos poderosos.”