Artigo Nº 6, Tav-Shin-Mem-Tet, 1988/89
Está escrito na oração Musaf [suplementar] de Rosh Hashaná [Novo Ano Hebraico], “Assim disse o Senhor, Rei de Israel e seu redentor, o Senhor dos Exércitos: 'Eu sou o primeiro e Eu sou o último e não há Deus além de Mim.'" Devemos entender as palavras "Rei de Israel." Não é Ele o rei das nações do mundo? Afinal, Ele é o rei do mundo.
A questão é que devemos saber que tudo aquilo que dizemos sobre o Criador não é sobre o Próprio Criador, como foi dito sobre isto, "Não há pensamento ou percepção Dele ou semelhante." Em vez disso, todas as apelações que atribuímos ao Criador são como as criaturas O alcançaram segundo estes nomes, como foi escrito, "Pelas Tuas acções, Te conhecemos."
Portanto, embora o Criador seja o rei do mundo, até se os seres criados não quiserem reconhecer o Seu reinado, Ele não precisa do seu consentimento para ser rei sobre eles. Ele governa sem lhes perguntar e faz aquilo que Ele quer. Ninguém tem nada a dizer no mundo, mas Ele faz aquilo que Ele quer e não precisa do consentimento dos seres criados, como está escrito, "Eu acredito de fé inteira e somente Ele fez, faz e fará todas as acções."
Todavia, podemos questionar, Se Ele é rei sobre nós sem nos perguntar, por que devemos assumir sobre nós o fardo do Seu reinado, se Ele governa sobre nós em qualquer dos casos? A resposta é que nós devemos saber que Ele governa sobre nós e antes da pessoa assumir sobre si o fardo do reino dos céus acima da razão, ou seja que não conseguimos entender isto dentro da razão e a pessoa não consegue ver que a Sua orientação é na forma de bom e benevolente. Em vez disso, toda a pessoa sente falta de prazer, no desfrutamento da sua vida. Cada um pensa que se ele pudesse ver que imediatamente recebe aquilo pelo qual reza e pede ao Criaor, que é chamado "dentro da razão," ele não teria de acreditar que o Criador escuta a oração, dado que veria com seus próprios olhos que o Criador o ajudou.
Mas quando ele ora para o Criador várias vezes e pensa que o Criador não concede sua oração, como evidenciado pelo facto de ele não ter recebido coisa alguma pela qual rezou, então a pessoa tem de se fortalecer e dizer que ela acredita no que está escrito, "Pois Tu escutas a oração de toda a boca." E uma vez que isto é contra a razão, porque a razão lhe mostra que o Criador não lhe responde, quando ela supera e diz que aquilo que o intelecto e razão a obrigam a acreditar, ela diz, "Não estou a olhar, mas acredito nos sábios que nos disseram que o Criador realmente escuta a oração de toda a boca,” isto é chamado "fé acima da razão."
Assumindo o fardo do reino dos céus deste modo, nós somos mais tarde recompensados com "E tu amarás o Senhor teu Deus com todo teu coração" e com equivalência de forma, chamada "vasos de doação," os Kelim [vasos] nos quais o Criador doa o deleite e prazer que Ele quis dar.
Agora podemos entender o que devemos alcançar ao coroar o Criador sobre nós, uma vez que com isto adquirimos Kelim com os quais podemos desfrutar do Criador. Portanto, enquanto não temos conexão com o Criador, Ele não nos dá coisa alguma, ou seja que não podemos desfrutar de alguma coisa que não está em nós, ou seja que não podemos desfrutar do Criador.
Somente na medida que a pessoa acredita no Criador, pode ela dizer que recebe do Criador. Porém, aquele que não acredita no Criador não pode receber Dele. Somente na medida da fé Nele pode a pessoa receber Dele aquilo que Ele quer dar aos seres criados.
Todavia, leva muito trabalho para alcançar o grau de assumir o fardo do reino dos céus. 1) A pessoa deve saber que se ela não tem fé no Criador, como pode ela pedir alguma coisa Dele? 2) O que lhe dará se ele tiver o temor aos céus? Ou seja, pelo bem de quem assumiria ele o fardo do reino dos céus? Será pelo seu bem ou pelo bem do Criador? Se dissermos isso é pelo bem do Criador, a questão é, O que dará isto ao Criador se acreditarmos que Ele é o rei? O que é que isto Lhe acrescenta? Nós podemos entender por que um rei de carne e osso necessita de respeito, mas por que precisa o Criador que as criaturas O respeitem? É Ele necessitado dos Seus seres criados?
Como está escrito na “Introdução ao Livro do Zohar” (Item 191): “O temor, que é mais importante, é quando a pessoa teme o Criador porque Ele é grande e governa todas as coisas. ele é grande porque Ele é a raiz da qual todos os mundos se expandem e Sua grandeza é vista pelas Suas acções. E Ele governa sobre tudo porque todos os mundos Ele criou, superiores e inferiores, são considerados como nada em comparação com Ele pois eles nada acrescentam à Sua essência." Por outras palavras, todas as criaturas não acrescentam nada a Ele.
Portanto, por que precisaríamos de trabalhar pelo bem do Criador, como está escrito, "Todas tuas obras serão pelo bem dos céus e não para teu próprio bem"? Afinal, o Criador não recebe coisa alguma do nosso trabalho para Ele porque Ele não tem carências. Por quê então precisamos de trabalhar em prol de doar?
Certamente, isto é somente pelo bem dos seres criados, pois com isto serão eles salvos da disparidade de forma do Criador e serão recompensados com equivalência de forma, chamada "Tal como Ele é misericordioso, também tu sê misericordioso." Não é que Ele precise que elas trabalhem para Ele, como se Ele necessitasse do respeito das criaturas. Em vez disso, por trabalharem pelo bem do Criador, chamado "somente pelo bem dos céus," as criaturas vão beneficiar disto e vai desfrutar. Isto é chamado que a Tzimtzum [restrição] e ocultação foram em prol de trazer à luz a perfeição das Suas acções, ou seja para as criaturas serem capazes de desfrutar sem sentirem qualquer vergonha. Este é o sentido da equivalência de forma e Dvekut [adesão] com o Criador.
Com isto vamos entender o que questionávamos sobre as palavras, "Rei de Israel." Não é Ele o rei das nações do mundo? A resposta é que no trabalho, toda a pessoa é um mundo inteiro, tal como está escrito no Zohar. Por esta razão, o homem é composto das nações do mundo e de Israel. Portanto, o significado de "rei de Israel" é que quando a pessoa assume sobre si o reino dos céus, Ele é chamado "rei de Israel."
Por outras palavras, "Israel" significa Yashar-El [direito ao Criador], quando a pessoa diz que Ele é o seu rei. Por outras palavras, ela não diz que o Criador é o rei do mundo da Sua perspectiva, ou seja sem que os seres criados aceitem o Seu reinado sobre eles de sua própria vontade. Em vez disso, "rei de Israel" significa que a pessoa conscientemente assume sobre si o fardo do reino dos céus.
As "nações do mundo" significam que Ele governa sobre eles inconscientemente. Ou seja, o Criador é o rei do mundo apesar de eles não fazerem ideia do que é a fé no Criador e nem sequer queiram pensar sobre a questão do reino dos céus. Isto é considerado que o Criador é o rei das nações do mundo, ou seja governa sobre elas e faz aquilo que Ele quer sem a sua consciência de que Ele faz e fará todas as acções. É por isso que lá diz, "rei de Israel," se referindo a aqueles que assumiram sobre si o reino dos céus consciente e voluntariamente. Isto é chamado "rei de Israel."
Isto é como está escrito (Avot 3:20), "A pessoa retribui consciente e inconscientemente." "Conscientemente" corresponde a "rei de Israel" e "inconscientemente" corresponde às nações do mundo, a quem Ele governa embora a pessoa esteja inconsciente e nem sequer dê um pensamento à fé. Este aspecto do homem é chamado "as nações do mundo dentro da pessoa."
Respectivamente, "Assim disse o Senhor, Rei de Israel" significa que para aqueles que assumiram sobre si o fardo do Seu reinado, isso diz, "seu redentor, o Senhor dos Exércitos." Isto é, eles sentem que o Criador os redimiu das nações do mundo, cujo controle está na mente e no coração. "Na mente" significa que as nações do mundo dizem que somente aquilo que a razão confirma é verdadeiro e elas não dão à pessoa permissão para avançar pelo caminho de acreditar acima da razão. "No coração" significa que elas não deixam a pessoa sair do amor próprio. Em vez disso, elas dizem que aquilo que o coração quer e sente que é para o bem pessoal da pessoa, estas acções elas permitem. Mas se a pessoa quer trabalhar em prol de doar, elas resistem com toda sua força e a pessoa não consegue sair do seu controle. Em vez disso, o Próprio Criador a redime do seu governo.
Este é o significado das palavras, "rei de Israel e seu redentor." Ou seja, assim que eles assumiram sobre si o reino dos céus, chamado "rei de Israel," eles alcançam que o Criador é o seu redentor, ou seja que somente o Criador os redimiu do controle do mal e que eles mesmos foram impotentes em fazer isso.
Deste jeito, devemos interpretar as palavras, "Senhor dos Exércitos." O nome significa, como interpretou o Baal HaSulam, que tal como ele disse, Tzêvaot [exércitos] são duas palavras: Tzê [parte/vai para fora] e Bá [vem]. Isto é, Tzáva [exército] são homens de guerra. Estas são pessoas que vão todos os dias combater a inclinação do mal. Eles são chamados "exército." Portanto, depois de serem recompensados com a redenção, ou seja depois de conquistarem a inclinação do mal e sairem do controle do mal, sua conduta no trabalho é pelo meio de subidas e descidas, que é chamado Tzêvaot [plural de Tzáva (exército)]. Ou seja, que por vezes eles saem do seu controle e depois estão sob o seu controle de novo. Daí, o nome para as subidas e descidas ser Tzêvaot.
Durante o trabalho, a pessoa deve dizer, "Se não sou por mim, quem é por mim?" Nessa altura do trabalho, elas pensam que elas mesmas estão a fazer subidas e descidas, que elas são homens de guerra, chamado Tzáva, “homens fortes.” Posteriormente, quando elas são redimidas, elas alcançam que o Senhor é dos exércitos [Tzêvaot], ou seja que o Criador causou todas as subidas e descidas que eles tiveram.
Por outras palavras, até as descidas vêm do Criador. A pessoa não recebe tantas subidas e descidas sem razão. Em vez disso, o Criador causou todas essas saídas. Podemos interpretar "saída" como "saída de Kedusha [santidade]” e Ba [vem] como “chegar a Kedusha. O Criador faz tudo. Assim, após a redenção, o Criador é chamado "Senhor dos Exércitos." E quem é Ele? "O rei de Israel e seu redentor."
Respectivamente, devemos interpretar o que está escrito, "Os libertadores subirão ao Monte Sião para julgar a montanha de Esau." Har [montanha] significa Hirhurim [pensamentos/contemplações], que são os pensamentos que conduzem ao estado de Sião, da palavra Yetziot [saídas]. Monte Sião significa contemplações e pensamentos que trazem as descidas sobre a pessoa, ou seja que ela se expulsa a si mesma de Kedusha. Estes pensamentos - será mais tarde revelado - são de onde os libertadores subiram, "para julgar a montanha de Esau."
A "montanha de Esau" significa os pensamentos e contemplações pertencentes ao ímpio Esau. "Para julgar" significa para conquistar e subjugar as contemplações do ímpio Esau. E qual o significado de "Os libertadores subirão"? Quem os libertou para conquistarem a montanha de Esau? Foi o Monte Sião. Isto é, os pensamentos que os fizeram sair da Kedusha, ou seja as descidas, são elas mesmas o que os ajudou a conquistar a montanha de Esau.
Isto é como está escrito, "Do golpe em si ele faz um curativo." O facto de eles terem tido descidas, que é chamado de "um golpe," uma vez que nessa altura ele caiu da Kedusha para a autoridade do Sitra Achra [outro lado], disto vem somente o bem. Isto é também chamado como está escrito, "Ele trás abaixo para o submundo e Ele nos levanta." Quando a pessoa vê que é pior que todas as outras, isso a faz fazer aquilo que ela pode e não repousar até que ela veja que o Criador a retirou e a libertou do controle do ímpio Esau. Este é o significado das palavras, "Os libertadores subirão ao Monte Sião para julgar a montanha de Esau."
Está escrito, "E o reinado será do Senhor." Significa isso que especificamente então, o reinado será do Criador, ou seja durante a redenção, como está escrito, "O rei de Israel e seu redentor."
E antes disto, o reinado não é do Senhor? Quem mais governa o mundo? Devemos interpretar que Malchut tem dois nomes: 1) Sião 2) Jerusalém. No trabalho, devemos dizer que Sião é quando ela ainda não está revelada em e por si mesma. Isto é chamado Malchut que está dentro, ou seja que ainda não é evidente para as criaturas que Malchut é o governador do mundo e que não há outra força no mundo e somente o Criador é o rei. Este discernimento ainda está escondido das criaturas. Este aspecto de Malchut é chamado "Sião," ou seja Yetziot [saídas] de Kedusha.
Nessa altura, a pessoa pensa que o Sitra Achra a governa porque ela sente que não tem necessidade pela espiritualidade. Significa isto que a fé na grandeza do Criador está em ocultação. Por vezes, ela sai do trabalho a tamanha medida que ela esquece por completo a existência do trabalho do Criador. Isto é considerado ter caído do seu estado, quando ela trabalhava com entusiasmo e pensava que deste dia em diante ela permanentemente permaneceria no sagrado trabalho.
Todavia, passado algum tempo, ela subitamente vê que foi completamente expulsa de Kedusha. Ou seja, ela não se lembra do ponto zero, ou seja que ela não se consegue lembrar do momento em que ela foi expulsa da Kedusha e caiu para o mundo corporal, dado que durante a queda, a pessoa fica inconsciente e de nada se lembra. Tal como na corporalidade, quando a pessoa cai de um lugar alto, ela não se lembra de ter caído. Somente quando ela chega, vê ela que está no hospital. Assim é no trabalho.
Isto é considerado "Sião." Ou seja, na altura da redenção, quando ela vê o reino dos céus abertamente, ela alcança que o Criador a libertou do ímpio Esau. Depois Malchut é chamada "Jerusalém," cujo governo é revelado. Este é o tempo para ver que todas essas descidas vieram do rei, também. Isto é, todas as contemplações e pensamentos estranhos que tiveram, nenhuma outra força lá estava, senão o Criador que os enviou. Por outras palavras, o Criador lhes enviou as descidas, também, para que através delas eles pudessem necessitar da ajuda do Criador.
Sucede-se que o Monte Sião - como foi dito, que "Os libertadores subirão para julgar a montanha de Esau" - agora eles disseram que Monte Sião era também Malchut, chamada "Sião." Por outras palavras, seu poder foi ocultado e ela ajudou a julgar a montanha de Esau. Ou seja, eles conquistaram a qualidade do ímpio Esau, portanto corrigiram a qualidade de Esau e agora alcançam que não há outra força no mundo.
Este é o significado de "E o reinado será do Senhor," ou seja que agora eles vêem que o reinado era do Senhor nessa altura, também e não só agora, mas antes também, uma vez que não há outro além Dele. Agora que foram redimidos, eles alcançam que isto assim foi também no passado.
Porém, durante a ocultação, devemos também acreditar que o Criador faz tudo. Mas isto está acima da razão. Inversamente, agora eles alcançam que isto assim é. Todavia, posteriormente, eles precisarão de chegar ao fim da correcção, que é chamada "no futuro" e nesse tempo, "O Senhor será rei sobre toda a terra," ou seja até sobre as nações do mundo. Significa isto que o Criador será revelado entre as nações do mundo, também, como está escrito, "Pois todos eles Me conhecerão, do menor deles ao maior entre eles."
Isso é chamado, "O Senhor é rei sobre toda a terra." Isto é, até antes do fim da correcção, o Criador é rei sobre toda a terra, mas isto é chamado "inconscientemente." Ou seja, eles não sabem que o Criador é o líder do mundo, como está escrito, (na Oração Matinal, na Shemá na secção Korbanot), “Quem em todas Tuas obras nos superiores e nos inferiores Te dirá o que fazer e no que trabalhar?" Somente Ele faz tudo e não há outra força no mundo senão Ele.
Porém, isto é relativo ao povo de Israel, que acreditam no Criador. Em relação a eles, se pode dizer que o Criador é rei. Isto é, conscientemente, ou seja que eles também, saibam que o Criador governa sobre eles. Não é necessariamente que o Próprio Criador saiba que Ele é o rei, que é chamado de "inconscientemente." Em vez disso, eles assumiram sobre si o fardo do reino dos céus como fé acima da razão e a consideram como se fosse dentro da razão.
Isso é chamado "conscientemente," ou seja que no trabalho, "fé acima da razão" significa que devemos acreditar apesar da fé não ver que isso assim é e ela tem várias provas de que não é como ele quer acreditar. Isso é chamado "fé acima da razão," ou seja que ela diz que acredita apesar de o ver dentro da razão. Isso é chamado "fé acima da razão" no trabalho.
Por outras palavras, há imenso trabalho para uma pessoa assumir isto sobre si mesma, isso é contra a razão. Significa isto que o corpo não concorda com isto, todavia ele o aceita independentemente como se fosse dentro da razão. Tal fé requer a ajuda do Criador. Por esta razão, para tal fé, a pessoa precisa de orar para que Ele lhe dê o poder para ser semelhante a Ele como se ela tivesse alcançado isso dentro da razão.
Por outras palavras, a pessoa não deve orar para o Criador para a ajudar a entender tudo dentro da razão. Em vez disso, ela deve orar para o Criador lhe dar a força para assumir a fé acima da razão como es fosse dentro da razão.
Mas antes disso, ela precisa ter fé nos sábios de que tal é a vontade do Criador acima da razão. E aqui, nesta ordem, começam as subidas e descidas. Por vezes ela fica mais forte na fé e por vezes ela cai do seu grau e tem de acreditar, enquanto ela reza para o Criador, para que Ele a ajude. Todavia, ela não vê que ela tenha recebido a ajuda que ela necessita.
Depois, também, ela deve acreditar acima da razão que tudo vem do Criador e ao mesmo tempo dizer "Se eu não sou por mim, quem é por mim?" Depois ela chega ao estado de "Monte Sião" e depois ao estado da "montanha de Esau," para que todo o trabalho dessa altura - antes de sermos recompensados com a redenção - saia do seu controle.
Nessa altura, chegamos a conhecer o trabalho, como está escrito, "Assim disse o Senhor, Rei de Israel e seu redentor, o Senhor dos Exércitos: 'Eu sou o primeiro e Eu sou o último e não há Deus além de Mim' e o reinado será do Senhor e o Senhor será rei sobre toda a terra." É como está escrito, "Todos aqueles que são de carne evocarão em Teu nome, para se voltarem para ti todos os ímpios da terra, todos os habitantes do mundo saberão e reconhecerão." Ou seja, nessa altura, todos saberão que o Criador é o rei e antes disso, somente o povo de Israel sabem que Ele é o rei.