Artigo Nº 23, Tav-Shin-Nun-Alef, 1990/91
RASHI interpreta, "Este é o estatuto da lei": "Porque Satã e as nações no mundo provocam Israel, para dizer, 'O que é esse Mitsvá [mandamento/boa acção] e qual é sua razão de ser,’ portanto, está escrito sobre isso, 'Esse é um estatuto, um decreto ante Mim, tu não tens permissão para o duvidares.' 'E que eles tomem para ti': Ela será sempre chamada segundo teu nome. 'Uma vaca vermelha': Isto pode ser comparado ao filho de uma criada que sujou o palácio do rei. Eles disseram, 'Que venha sua mãe e limpe as fezes.' Similarmente, deixai que venha a vaca em expiação pelo bezerro."
Devemos entender o que é a questão de queimar a vaca, cujas cinzas purificam, nos implica no trabalho. Também, devemos entender a questão de responder a essas perguntas de quem sobre o sentido desta vaca vermelha. Normalmente, quando alguém faz uma pergunta recebe uma resposta que a pessoa que pergunta consiga aceitar. Todavia, aqui ele pergunta, qual é o sentido da vaca e a resposta é "estatuto," "decreto." É esta resposta aceitável? E devemos entender por que ele diz que esse é um estatuto e depois dá a alegoria sobre a vaca, "Que venha sua mãe e limpe o seu filho," que implica que já existe uma razão para isso, que é que a mãe venha limpar o seu filho.
Devemos entender tudo isto no trabalho. É sabido que o propósito da criação é fazer o bem às Suas criações e foi por isso que o Criador criou nas criaturas um desejo e anseio para receberem prazer. Contudo, para que as criaturas não sentissem vergonha enquanto recebiam deleite e prazer, uma vez que se elas ficarem envergonhadas, o prazer será incompleto, houve uma correcção que a pessoa não recebe o deleite e prazer pelo prazer próprio da pessoa, ou seja em prol de desfrutar do presente do Rei. Em vez disso, é ao contrário - é para que o Criador desfrute da Sua vontade ser feita pela recepção delas do prazer vindo Dele. Por outras palavras, uma vez que o Criador quer fazer o bem às Suas criações, ela observa o mandamento do Criador. Inversamente, para si mesma, ela abdicaria do prazer. Sucede-se que não há questão de vergonha aqui uma vez que tudo aquilo que ela faz é pelo bem do Criador e não pelo seu próprio benefício.
Porém, Baal HaSulam deu outra explicação sobre o por quê de termos de fazer tudo em prol de doar, uma vez que por natureza, quando a pessoa está animada e desfruta da vida, ela não tem necessidad ede fazer esforços e obter mais do que ela tem, se os bens que ela tem lhe dão completa satisfação. Assim, uma vez que os prazeres espirituais satisfazem a pessoa e até o mais pequeno grau na espiritualidade fornece mais satisfação que qualquer prazer corpóreo, a pessoa ficaria contente com pouco e não teria necessidade de receber as NRNCHY na sua alma.
Mas quando a pessoa trabalha em prol de doar, quando todo seu trabalho é somente em prol de trazer contentamento ao seu Fazedor, sucede-se que quando a pessoa obtém algum grau espiritual e recebe prazer porque o Criador vai desfrutar com isso, ela não pode dizer, "Mestre do mundo, eu não quero um grau superior ao que eu tenho, dado que todos os prazeres que recebo são somente porque Te quero agradar e já Te dei bastantes prazeres e não quero que Tu desfrutes demasiado, já Te dei suficiente e não quero Te dar mais."
Devemos saber que quando a pessoa recebe em prol de doar, ela ganha um sabor cada vez maior em doar contentamento ao seu Fazedor. Como resultado, a pessoa não pode dizer, "Eu não quero receber mais prazeres porque me contento com pouco." Sucede-se que trabalhar pelo bem do Criador faz com que a pessoa tenha de receber um grau mais alto todas as vezes, uma vez que ela não pode dizer para o Criador, "Eu já Te dei bastantes prazeres e não Te posso dar mais." É por isso que devemos trabalhar em prol de doar.
Há outra explicação sobre por que devemos trabalhar em prol de doar: É por causa da disparidade de forma. Na espiritualidade, equivalência de forma é chamada "unificação," Dvekut [adesão] e disparidade de forma causa "distância e "separação." E uma vez que a coisa principal que a pessoa deve procurar na vida é se apegar a Ele, dado que o homem deve retratar para si mesmo que nada há de mais importante no mundo senão estar no palácio do Rei, através de equivalência de forma, como disseram nossos sábios sobre "apega-te aos Seus atributos," "Tal como Ele é misericordioso, também tu sê misericordioso," com isto a pessoa entra no palácio do Rei e é recompensada cada vez com falar com o Rei.
Sucede-se que ao todo, há três razões sobre as quais precisamos de trabalhar pelo bem do Criador e não pelo nosso próprio bem. Está escrito sobre isso, "Abençoado é nosso Deus, que nos criou pela Sua glória." Devemos entender por que é que agradecemos ao Criador por nos criar pela Sua glória e não pela nossa glória, uma vez que faz sentido que se Ele nos tivesse crriado pela nossa glória, todas as criações O teriam abençoado. Todavia, o versículo diz que Lhe devemos agradecer por nos ter criado pela Sua glória. Qual é nosso benefício nisto?
A resposta é que devemos saber que o Criador não precisa que nós para Lhe darmos coisa alguma, o inteiro propósito da criação é somente pelo bem dos seres criados, como está escrito, "Seu desejo de fazer o bem às Suas criações." Em prol das criaturas serem capazes de receber a abundância pelas três supracitadas razões, pois elas podem impedir que o propósito da criação seja totalmente alcançado, 1) por causa da vergonha, 2) para que o homem não se contente com pouco, mas cada um deve obter as NRNCHY na sua alma, 3) por causa da Dvekut, que é equivalência de forma, a pessoa deve trabalhar em prol de doar, como o Criador.
Sucede-se que o Criador nos criou e nos deu a Torá e Mitsvot [mandamentos/boas acções] pelos quais nós podemos chegar a fazer tudo em prol de termos a glória do Criador. Sucede-se que quando O abençoamos por nos ter criado pela Sua glória, isso significa que Ele nos guiou e nos deu os meios pelos quais sermos capazes de trabalhar pela Sua glória. Com isto podemos alcançar o propósito da criação, chamado "Seu desejo de fazer o bem às Suas criações." Isto é como disseram nossos sábios, 'Eu criei a inclinação do mal, Eu criei a Torá como tempero.'" Estes são os meios pelos quais podemos chegar a fazer tudo pela Sua glória. É por isso que Lhe agradecemos por isso e dizemos, "Abençoado é nosso Deus, que nos criou pela Sua glória."
Para que a pessoa seja capaz de trabalhar em prol de doar, ou seja fazer coisas não para seu próprio benefício, nos foi dado trabalho na mente e no coração. "Na mente" significa que a pessoa deve avançar acima daquilo que a mente e razão a obrigam a fazer. Isto é chamado "acima da razão," ou seja que ela acredita apesar do seu intelecto e razão discordarem daquilo que ela quer fazer. Ou seja, nos foi dado o Mitsvá [singular de Mitsvot] da fé acima da razão, que diz que para aquilo que a razão nos diz para fazer, nós não obedecemos e a fé, onde somos ordenados a acreditar naquilo que diz a Torá, é isso que fazemos e nós dizemos que a fé é de suprema importância e que aquilo que o intelecto e razão nos obrigam a fazer é de importância inferior. Certamente, nós devemos seguir aquele que é mais importante e isto é chamado "fé acima da razão."
Mas também na fé, devemos fazer três discernimentos:
1) Por exemplo, se uma pessoa der ao seu amigo 1000 dólares e a pessoa o aceitar e ela está completamente segura e acredita, uma vez que este homem é meu amigo e uma pessoa meticulosa, então se ele me der o dinheiro, lá devem haver 1000 dólares e não há necessidade de contar. Isto é chamado "fé acima da razão." Por outras palavras, ela acredita nele porque a razão não desaprova aquilo que ela acredita, ou seja que não há contradição entre acreditar nele e a razão. Sucede-se que para ela, a fé está abaixo da razão e a razão é mais importante. Ou seja, ela acredita nele porque a razão não contesta. Porém, se isto estiver em contraste com a razão, ela provavelmente não vai acreditar. Isto ainda não é considerado fé acima da razão.
2) Ele diz para ela, "Aqui estão 1000 dólares." O receptor conta-o três vezes e vê que lá está a declarada quantia e diz para o dador, "Eu acredito em ti de que está essa quantia aqui, como dizes." Certamente, isto não conta como fé.
3) Ela conta os 1000 dólares três vezes e vê que falta um dólar, mas ela diz para o dador, "Eu acredito em ti que estão 1000 dólares aqui. Embora a razão e o intelecto digam que há menos aqui, ele diz que ele acredita. Isto é chamado de verdadeiro "acima da razão." Contudo, preservar a fé acima da razão, ou seja dizer, "Eu anulo minha razão e o facto de eu ter contado três vezes não importa, mas acredito com fé acima da razão," ou seja que a fé é mais importante que a razão, isto é trabalho duro.
Com isto entenderemos que a fé que a pessoa deve ter no Criador onde ela anula sua razão e aquilo que ela diz, dizendo, "Minha razão será anulada tal como a poeira da terra," isto é considerado que ela anula a sua visão da frente da visão da Torá. Isto é chamado "o trabalho da mente."
Também, há o trabalho do coração. O coração é chamado "desejo." Uma vez que o homem foi criado com uma natureza de desejo de receber para o seu próprio bem, ou seja para desfrutar da vida, quando lhe é dito que ele deve trabalhar pelo bem do Criador, isso é contra a natureza, então por que é isso necessário? A pessoa precisa fazer tudo pelo bem do Criador pelas três citadas razões e é por isso que isto é um trabalho especial, pois com isto a pessoa sabe que o facto de ela querer fazer tudo pelo seu próprio benefício, uma vez que o homem nasceu com uma natureza da vontade de receber para si mesmo, ela deve dividir seu trabalho de duas maneiras: 1) na mente, que é que a pessoa deve prestar atenção ao estado da sua fé. Todavia, na fé, a pessoa pode trabalhar para receber recompensa, ou seja observar Torá e Mitsvot proque mais tarce ela a vai recompensar, ou seja que ela terá benefício para si mesma com isto e portanto ficará separada.
Então, há outro trabalho especial chamado "coração," que é o "amor pelos outros." Se ela trabalhar somente no amor pelos outros, ela ainda assim ficará fora de Kedushá [santidade], uma vez que o amor pelos outros não é o propósito da criação, pois o propósito da criação é fazer o bem às Suas criações, ou seja para as criaturas receberem do Criador o deleite e prazer. Mas se elas não tiverem fé, como podemo elas receber coisa alguma do Criador quando não têm fé no Criador? Assim, o trabalho deve ser de duas maneiras.
Todavia, Baal HaSulam disse que o facto de termos de avançar com a fé e o Criador não nos deixar servi-Lo pelo meio do conhecimento, é também para que o trabalho não seja para nosso próprio benefício, uma vez que seria impossível fazer coisa alguma pelo bem do Criador. Podemos ver quão difícil é receber prazeres corporais somente em prol de doar e é tanto quanto o mais com os prazeres espirituais, pois num prazer espiritual, até o mais pequeno pedacinho tem mais prazeres que os prazeres corporais, então ele certamente não será capaz de receber em prol de doar. Portanto, há trabalho de duas maneiras: 1) na mente, 2) no coração.
Respectivamente, devemos interpretar o que questionavamos, Qual é o significado da purificiação das cinzas de uma vaca, no trabalho? Nossos sábios disseram, "Porque Satã e as nações do mundo provocam Israel, para dizer, 'O que é este Mitsvá?'" a resposta é que foi por isso que ele escreveu sobre isso, "Este é um estatuto." Perguntámos, Qual é a resposta que pode ser aceite, uma vez que questionam por que é isto assim e faz sentido que primeiro respondamos para que aquele que faz a pergunta entenda por quê. Mas qual é a resposta? "Este é um estatuto, um decreto ante Mim, tu não tens permissão para duvidar dele."
A questão é que uma vez que a ordem do trabalho é que devemos começar com a mente, ou seja assumirmos sobre nós a fé acima da razão, portanto, se as nações do mundo não perguntam, O que é este Mitsvá? mas somente que ele assume sobre si a fé, que ele acredita acima da razão, isto é considerado a fé do primeiro tipo, que dissemos acima ser como uma pessoa que lhe deu 1000 dólares e ele acredita nela que a soma é como declarado e ele não os conta.
Mas quando eles vêm e pergunta, O que é este Mitsvá e qual a sua razão de ser, isso é semelhante à fé do terceiro tipo, da qual dissemos que é quando ele não os conta e que sua contagem fica aquém, todavia ele acredita nele acima da razão, ou seja que ele cancela a sua razão e intelecto ante o dador. Isto é chamado "fé acima da razão." Logo, precisamente quando as nações do mundo no corpo da pessoa perguntam o que é este Mitsvá e qual a sua razão de ser, uma vez que o corpo não sente sabor naquilo que está acima do intelecto e da razão, assim, a verdadeira e correcta resposta é responder ao corpo que ele acredita que estas perguntas lhe foram enviadas do alto para que agora ele seja capaz de observar o Mitsvá de fé acima da razão. Logo, a resposta correcta é especificamente porque esse é um decreto e estatuto. Nessa altura, é proibido dar ao corpo respostas razoáveis sobre por que ele quer trabalhar pelo benefício do Rei.
Sucede-se que precisamente através da resposta do estatuto e decreto, pode ele avançar no trabalho do Criador. Embora ele veja que não consegue superar os argumentos das nações do mundo, Ele deve acreditar acima da razão sobre isso, também, que o facto de ele não conseguir superar não é porque ele tem um fraco carácter e que por isso ele não consegue superar, mas en vez disso é isto que é desejável do alto, que ele não seja capaz de superar.
E a razão é especificamente que ao ser incapaz de superar, agora ele recebe uma oportunidade para orar para o Criador o ajudar a superar. O benefício disto é que especificamente através da ajuda do alto, é possível ser recompensado com as NRNCHY na sua alma, uma vez que cada vez que ela recebe ajuda, isso é ao receber uma iluminação do alto. Sucede-se que agora ela tem uma oportunidade para ser recompensada com a Gadlut [grandeza/maturidade] da alma porque ela tem uma necessidade para que o Criador a ajude. É sabido que diz o Zohar, que Sua ajuda é lhe dando do alto uma alma.
Portanto, uma pessoa deve ser cuidadosa quando o corpo vem e pergunta, "Por que te esforças na Torá e Mitsvot se vês que não sentes sabor neles?" A pessoa não deve pensar em maneiras de responder intelectualmente, mas em vez disso dizer ao corpo, "Eu estou grato a ti por me aproximares com estes argumentos, uma vez que digo que falando racionalmente, tu estás correcto, ou seja da perspectiva do senso comum, eu devia ficar quieto. Todavia, eu trabalho acima da razão e embora tu não me deixes superar, eu quero superar tanto quanto puder. Portanto, eu peço a ajuda do Cridaor para que eu possa prevalecer sobre ti. Esta deve ser a melhor oportunidade, pois com isto me pode ser concedida a entrada em Kedushá e fazer tudo em prol de doar. Sucede-se que a resposta, "Este é um estatuto, um decreto ante Mim," é a resposta verdadeira para que a pessoa avance no trabalho e alcance fé permanente, para o Criador a ajudar a ser recompensada com a mente e coração.
Segundo o citado, podemos interpretar aquilo que perguntamos, que por um lado, ele diz que uma vaca vermelha é um estatuto sem qualquer razão, mas quando nossos sábios dão uma razão através da alegoria sobre "o filho de uma criada que sujou o palácio do rei. Eles disseram, 'Deixem que sua mãe venha e limpe as fezes.' Similarmente, deixem que a vaca venha como expiação pelo bezerro." Portanto, eles dão uma razão para a vaca vermelha e a resposta é que a mãe virá e limpará seu filho. Essa é a resposta sobre a vaca vermelha ser um estatuto sem razão. Isso significa que o pecado do bezerro foi como está escrito no Zohar (“Introdução ao Livro do Zohar,” Item 14), “Aqueles que pecaram com o bezerro disseram sobre isso, 'Estes [ELEH] são teus deuses, Ó Israel,' uma vez que eles macularam essa veste e a abundância saiu fora para outros deuses." Significa isto que eles queriam receber a luz de Chochmá sem uma roupagem de Chasadim, que é considerado não querer aceitar a roupagem de Chasadim, chamada "fé acima da razão."
Assim, é sobre isto que vem o mandamento da vaca vermelha, que é todo estatuto e decreto, inteiramente acima da razão, pois esta vaca é chamada de "mãe" e se ela corrigir o pecado de não querer avançar com fé acima da razão, com isto o pecado será corrigido. Sucede-se que não há motivo para a vaca vermelha em si. Pelo contrário, dado que a questão da vaca vermelha ser inteiramente acima da razão, isto vai corrigir aquilo que eles queriam com o pecado do bezerro, de que tudo seja dentro da razão, quando disseram, "Estes são teus deuses, Israel." Sucede-se que a questão da vaca vermelha é completamente acima da razão, que indica a questão da fé, que purifica o impuro, uma vez que Tuma’a [impureza] vem da vontade de receber para o nosso próprio benefício e a correcção de sair da vontade de receber é aceitando o trabalho de fé acima da razão, pois então a pessoa pede pela ajuda do Criador e com isto, ela sai do governo da vontade de receber. Isto é chamado "o êxodo do Egipto," pois somente o Próprio Criador os libertou do Egipto, como está escrito, "Eu e não um mensageiro."
Acontece que o significado da vaca vermelha, cujas cinzas purificam, a cinza indica que alguma coisa foi cancelada, tal como apóa a queima da vaca, quando somente as cinzas restam, insinuando a anulação, assim que a pessoa anulou sua razão e sua vontade ante a vontade do Criador. Nessa altura, a pessoa é recompensada com a vontade do Criador, que é doar. Quando a pessoa tem o desejo de doar, ela é chamada "um homem puro," pois ela não precisa de coisa alguma a menos que traga contentamento ao seu Fazedor.
Segundo o citdao, devemos interpretar o que está escrito (em Yotzér, para a portção, "Vaca"), "para purificar o impuro, para corromper o puro dizendo, 'sagrado.'" Devemos entender como podem haver dois opostos no mesmo sujeito. No trabalho devemos interpretar que quando a pessoa começa a se preparar para assumir sobre si a fé acima da razão, ela é imediatamente corrompida. Ou seja, antes de ela começar este trabalho, quando ela trabalhava em prol de receber recompensa, ela sentia que era justa. Ou seja, ela via que observava Torá e Mitsvot e não achava dentro dela defeito algum. Logo, ela sabia que era pura e que não tinha qualquer Tuma’a. Ela só estava preocupada com os outros - que eles não estejam a percorrer o caminho do Criador e ela queria dar a fé, mas eles não escutaram. Mas sobre si mesma, ela sia que tinha fé suficiente para dispensar para várias pessoas, se ao menos quisessem receber.
Mas quando ela inicia o trabalho de doação e de acreditar no Criador acima da razão, ela vê a verdade, que ela está imersa no amor próprio e que é desprovida de fé. Sucede-se que agora ela se tornou impura. Isto é chamado "para corromper o puro." Mas posteriormente, ela é recompensada com "para purificar o impuro."