Sobre a questão de observar o Shabat no trabalho, uma vez que há seis dias de acção, que são os dias da semana e há o Shabat, quando é proibido trabalhar, "dia de semana" significa quando a pessoa sente que ela está longe de Kedusha [santidade]. Nessa altura, ela tem de trabalhar para corrigir suas práticas para se aproximar de Kedusha. Kedusha significa que ela tem equivalência de forma. Depois, na medida que ela se aproximar, ela sente a abundância de Kedusha.
Naturalmente, quando ela chega a sentir a Kedusha, ela não tem trabalho para corrigir o mal. É por isso que essa altura é chamada Shabat, uma vez que ela Shavat [cessou/repousou] de todo o seu trabalho. Significa isto que somente quando a pessoa está nos dias de semana, quando ela não sente a Kedusha, há trabalho para corrigir o mal.
Assim, o trabalho dos dias de semana é chamado "um despertar de baixo" e sobre isto vem um despertar do alto chamado Shabat, quando a Kedusha é derramada sobre ela pelo Criador. Nessa altura, a pessoa deve observar o Shabat, ou seja que todo seu trabalho é observar o Shabat - não distraindo sua mente da Kedusha do Shabat.
Na questão de observar, sua importância se clarifica. Há uma regra na natureza que quanto mais algo é importante, de melhor guarda necessita. Similarmente, quanto menos algo é importante, sua preservação não é assim tanto. Assim, o trabalho de observar o Shabat é expresso na grandeza e importância da Kedusha do Shabat.
Isto levanta a questão, Como pode a pessoa sentir a importância da Kedusha? A resposta é que isso vem do trabalho durante os dias de semana. Na medida que ela se arrepende durante os dias de semana que eles são dias normais e não dias sagrados, na medida que ela valoriza o Shabat, como está escrito, "Qualquer um que observe o Shabat adequadamente, o profana." Ou seja, o facto de ela poder observar o Shabat adequadamente depende da profanidade dela, nomeadamente do seu trabalho durante os dias de semana.