13 de Agosto, 1977
"Tu cobrarás o dízimo." Foi interpretado, "Dá dízimo para que enriqueças." Mas como explicaram nossos sábios o mandamento no versículo de uma maneira que seja Lo Lishmá [não pelo Seu bem], ou seja que a intenção seja que ele deve dar caridade de modo a receber? Deveria ser dito, como foi dito, "Nós faremos e nós escutaremos," ou seja que através da acção eles alcançarão o estado de "Nós escutaremos," ou seja que a acção afecta a intenção.
Sucede-se que quando a pessoa dá dízimo, ou seja uma acção de dar, ela deve direccionar "para que enriqueças," isto é, para ser recompensada com um desejo e anseio de dar. Isto é, tal como a acção é dar e não receber, também ela será recompensada com o pensamento e intenção serem somente para dar e não receber coisa alguma em retorno.
Devemos também dizer, "Tu cobrarás o dízimo," ou seja "dízimo" sobre a acção, onde se ela realizar uma acção de dar, "Tu enriquecerás," pois então ela será recompensada com sua intenção também ser de doação e não de recepção.
E o que acontece posteriormente? "Para que enriqueças," uma vez que é impossível receber do Criador o deleite e prazer, chamado "riqueza," antes que a pessoa tenha equivalência de forma. Nessa altura, quando ela é recompensada com sua direcção ser doar, também, ela será recompensada com a riqueza chamada "para que enriqueças."