Traduzido de: The Complete Idiot's Guide® to Kabbalah
Saindo da Bruma
A Kabbalah tem sido tradicionalmente selada a todos excepto a alguns estudantes selectos e sérios.
Não mais. Como nunca antes, a Kabbalah tornou-se hot, chique, cool, in... Ainda mais, os Cabalistas que estavam previamente tão hesitantes em abrir os seus segredos ao público, tornaram-se as peças fundamentais em fazer precisamente isso.
[Kab-Trivia: Pesquisar por "Kabbalah" no Amazon.com devolve mais de cinco mil livros, quase nenhum dos quais foram escritos antes de 1980. Muito poucos foram escritos antes de 1990 e apenas uns poucos foram escritos antes do virar do século. A vasta maioria de livros sobre Kabbalah foi escrita depois do ano 2000. Nos últimos anos, a Kabbalah tornou-se verdadeiramente pop!]
Longos Anos a Jogar às Escondidas
Mas a Kabbalah nem sempre foi tão popular, e os Cabalistas não eram de perto tão abertos. Por muitos séculos, a Kabbalah foi mantida em segredo, punindo os olhos do público pelas, muito pouco iluminadas, casas de Cabalistas que escolhiam meticulosamente cada estudante e o ensinavam em grupos muito pequenos.
Para ilustrar, o Grupo do Ramhal, os estudantes do Rabi Moshe Chaim Luzzato, que ensinavam no século dezoito, faziam o entrar no grupo uma tarefa especialmente difícil.
Para ser membro era requisitado concordar com um pacto rigoroso de estilo de vida e o estudo teria de tomar lugar todo o dia, todos os dias, enquanto se fosse membro.
Outros grupos, como o Grupo de Kotz (nomenclado devido à aldeia na Polónia), costumava vestir trapos e tratar os não-membros com cinismo ofensivo. Eles afastavam-se deliberadamente dos outros aparecendo para desobedecer aos mais sagrados costumes Judaicos como o Dia do Perdão. Membros do grupo espalhariam migalhas de pão nas suas barbas para que aparentasse que estiveram a comer neste dia de jejum. Naturalmente maior parte das pessoas eram repelidas.
Todavia, os mesmos Cabalistas que esconderam a sabedoria também fizeram tremendos esforços para escrever livros que permanecem os pilares da Kabbalah até ao dia de hoje. O Rabi Isaac Luria (o Sagrado Ari), por exemplo, tomou apenas um estudante, mas o publicar dos seus livros feito por este estudante, Rabi Chaim Vital, tornou claro que deste tempo em diante, o estudo do Livro do Zohar (O Zohar, abreviando) era permitido a todos os que o desejassem.
IN The Complete Idiot's Guide® to Kabbalah - Part I-I Kabbalah Torna-se Pop! - , Collin Canright e Rav Michael Laitman PhD
www.kabbalah.info