Quando nos unimos a um grupo por forma a estudarmos Cabala, temos de verificar cada minuto: porque é que nos juntámos, para que propósito, porque é que vimos juntos e nos esforçamos? Devemos estar sempre apreensivos e vigilantes para ter a certeza que de repente não nos “transformamos num grupo de egoístas (palhaços) em vez de um grupo de cabalistas”.
A coisa mais importante é que o grupo seja dominado pelo amor espiritual pelos amigos em vez do amor material. Num mundo que está interessado em coisas materiais, têm havido e há muitos grupos que falam acerca de amor entre amigos: os Bolcheviques, ladrões, e unidades de combate estão todos unidos por um objectivo. Contudo, um grupo de cabalistas difere de outros grupos porque:
- Define um objectivo espiritual, o que quer dizer que cada membro deve anular-se a si mesmo em relação aos outros e atingir amor pelo seu próximo, através do qual o Criador será revelado;
- Apenas o Criador consegue estabelecer esta ligação entre nós; nós não consegui-mos atingi-la por nós próprios.
Cada pessoa inclui toda a gente. Devido à inclusão de todos em cada um, cada pessoa multiplica a sua força pelo número de amigos, e então, cada pessoa no grupo usa a força multiplicada para sintonizar com todos os outros e assim ela multiplica a sua força novamente, elevando-a ao quadrado. Assim, a força geral do grupo é aumentada progressivamente até que cheguemos a uma tal necessidade pela força de unidade que conseguimos revelar a Luz Superior, o Criador.
Isto exige incessante atenção, porque assim que alguém perde a sua atitude, imediata e automaticamente volta para o domínio da sua natureza egoísta e cai num aglomera-do de egoístas (palhaços). E então não pode esperar nada, uma vez que em vez do elixir da vida, imediatamente se satisfaz pela poção da morte, como está escrito: “A Luz Superior (Torá) pode ser um elixir de vida ou uma poção de morte.”
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