Trechos do livro, O Segredo Essencial dos Judeus, por Michael Brushtein.
Capítulo 5. Atados por Uma Rede
Tudo aquilo que existe está conectado um ao outro para que uma coisa siga a próxima e além do mais, uma venha e nasça da outra. Tudo está atado em um nó e é um ser total, que pode alcançar a perfeição somente se ele tiver absolutamente todos os detalhes.
União É a Meta da Natureza
Todos os líderes se voltam ao seu povo com ideias de união. Estas ideias são sempre acolhidas por todos. O problema é que a unificação que eles oferecem está frequentemente direccionada a derrotar alguém ou suparar alguma coisa. O que há de errado nisso?
O facto é que ao derrotar alguém ou superar alguma coisa, chegamos à desunião e ou desintegração nos outros níveis. Os exemplos são não são difíceis de achar. Qualquer guerra, até a mais libertadora, causa vítimas. É assim que tem sido e também hoje acontece. Não somos capazes de antever as consequências da nossa unificação.
Nós somos unidos pela natureza de acordo com seu próprio programa. Este processo começou após o Big Bang e continua até este dia. A tendência para a união permeia o todo da humanidade. Ela é conhecida por muitas pessoas; há muita conversa sobre isso, especialmente hoje, mas não chegamos a conclusões e não as queremos tirar.
“Com todas as opções temos a tendência inexorável da evolução humana desde a era das sociedades até à era das super-sociedades.” (Alexander Zinoviev, Em Direcção À Super-Sociedade)
Continuamos a viver pelos nossos interesses pessoais, que não são necessariamente os mesmos, se posso afirmar, que os interesses da natureza. De onde vem esta confiência? Tudo é muito simples. Nós nunca tomamos em consideração estes "interesses naturais.". De facto, que interesses pode a natureza ter? Não só é tolo falar sobre isso, mas até só pensar.
Nós devemos nos unir porque esta é a directriz da Natureza, e a própria Natureza nos deve ajudar com isto. na segunda parte do livro, discutimos em grande detalhe o método da união, que é baseado nas leis da natureza. Agora, vamos colocar a questão abruptamente, por que precisamos de nos unir? De onde podemos ver os benefícios de tal união na vida?
Podemos aprender sobre os benefícios da união de uma história que tomou lugar em 1968.
Então, o submarino nuclear Americano, Scorpion, desapareceu sob estranhas circunstâncias. O último contacto rádio com o Scorpion foi no 21 de Maio quando o submarino estava localizado a 400 milhas a noroeste dos Açores, cinco dias antes do seu regresso programado à Estação Naval de Norfolk. Estavam 99 membros da tripulação a bordo.
A busca tomou lugar na zona com um raio de vinte milhas e a uma profundidade de mais de mil metros.
Um dos oficiais da marinha, John Craven, propôs aplicar um modo invulgar de calcular as coordenadas do submarino. Ele reuniu um grupo, consistindo de matemáticos, oficiais do resgate e outros profissionais.
Ao grupo foi dada toda a informação conhecida sobre o submarino. A informação era muito escassa e ninguém sabia a coisa principal: o que aconteceu à embarcação, a que velocidade estava e que direcção tomou.
A essência da técnica de Craven foi a que se segue. O grupo organizou-se em discussões conjuntas, onde representavam vários cenários do que havia acontecido.
Na fase final da discussão, cada participante ofereceu sua versão do que aconteceu. Craven reuniu todos os cenários e reuniu uma previsão colectiva das coordenadas do submarino, que incidentalmente, não coincidiam com qualquer cenário.
Cinco meses se passaram. O submarino afundado foi descoberto a uma profundidade de 3000 metros. A localização da embarcação aconteceu estar somente a 183.4 metros de distância do ponto que o grupo de Craven havia indicado.
Conclusão: individualmente, cada membro nada sabia, ao mesmo tempo, o grupo sabia tudo. Consciência colectiva, de grupo, é superior à consciência de um único indivíduo.
“Os enigmas desconcertantes na natureza aos quais chamamos caprichos e na vida humana o acaso, são as lascas de uma lei que nos é revelada em vislumbres.” (Victor Hugo, O Homem Que Ri)